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Category Páginas da Vida

Lua (@rosas_sao_azuis), médica veterinária e recifense, possui Dermatite Atópica (DA) grave desde bebê. Fez uso de imunobiológico por quase quatro anos e hoje em dia usa o inibidor JAK. Atualmente busca o controle da Dermatite Atópica (DA) e compartilha suas experiências e dicas com outros pacientes:

[Dematite Atópica (DA) e Praia]

“Seguindo o gancho de que cada Atópico é único, praia e mar também vão ser diferentes em cada pele!

De modo geral é benéfico por ser contato com natureza, sol, diminuir o estresse. Porém, tem Atópico que a pele ama água do mar e um solzinho (com moderação né). Assim como tem atópico que a pele reage muito mal ao contato com mar e ao sol, e eu sou um deles! Se eu tiver qualquer lesão de pele, mesmo que pequena, e entrar no mar, piora tudo. O mesmo vale para exposição solar pois tenho fotossensibilidade (que aumentou nos anos por alguns motivos), e minha pele irrita e coça mais. Mas nas fases de pele mais controlada, tenho um verdadeiro ritual para frequentar a praia, que inclui o tipo de roupa, proteção solar, não ficar com pele e roupa úmidos de mar por muito tempo e aplicar hidratante com frequência.

E você, como sua pele reage? Comente aqui”

O Instituto Espaço de Vida agradece a sua disponibilidade e compromisso, Lua!

#DermatiteAtopica #DA #Pele #Praia #Sol #Mar #Calor #iEspacodeVida #iEVida

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“A Dermatite Atópica (DA) não define minha filha. Ela é muito mais que a doença”.

Nos últimos meses a equipe do Instituto Espaço de Vida teve o privilegio de conhecer uma família muito especial: Fernanda, Diego e a pequena Maya.

Maya (@omundodamaya) foi diagnosticada com Dermatite Atópica aos 6 meses de idade, por conta de lesões no pescoço, boca, pernas e joelhos. Os pais nunca tinham ouvido falar sobre DA, contam como foi essa descoberta, quais foram os tratamentos e como juntos enfrentaram todos os obstáculos e desafios.

Falar sobre DA é essencial para um diagnostico rápido e preciso. Suporte, educação e acolhimento faz com o que os pacientes e cuidadores sintam-se mais seguros e preparados para seguir no tratamento.

Você pode assistir o vídeo clicando aqui!

Estamos aqui com você e por você!

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Suzana, criadora de conteúdo (@minhavidacomdermatite) é a convidada pelo Instituto Espaço de Vida para contar um pouco da sua vida com Dermatite Atópica. Suzana convive com D.A grave desde bebê, já passou por muita coisa na infância e superou muitos traumas, hoje, ela se sente bem para falar sobre o assunto e compartilhar suas experiências. Venha conhecer um pouquinho da história dela, saber sobre seu diagnóstico, tratamentos, e mais…

Você pode assistir ao vídeo clicando aqui.

O Instituto Espaço de Vida agradece pela disposição e participação! Até a próxima Suzana!

#DermatiteAtopica #iEspacodeVida

Chamada @minhavidacomdermatite

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Espaço de Vida: Conte um pouco da sua história.
Vanessa: Descobri o câncer de mama quando eu amamentava meu filho caçula, hoje com 8 anos, ele tinha 11 meses quando veio a confirmação do diagnóstico. Senti o nódulo quando ele tinha 8 meses, mas precisei parar a amamentação para poder investigar. Após a confirmação, fiz a mastectomia 10 dias antes dele completar 1 ano. Depois vieram as quimios (16 sessões), as radioterapias (25 sessões) e o famoso tamoxifeno com previsão de 10 anos de uso. Mas faltando apenas 1 ano para terminar o tratamento da mama, descobrimos as metástases, inicialmente fígado e ossos. Hoje em dia, já fiz mais de 100 sessões de quimioterapia venosa, mais de 300 comprimidos de quimioterapia oral, algumas cirurgias, várias internações devido às intercorrências do tratamento.

Espaço de Vida:  Você tem filhos?
Vanessa: Tenho 3

Espaço de Vida: Quando foi diagnosticada?
Vanessa: Fui diagnosticada pouco mais de 7 anos, em julho de 2013

Espaço de Vida:    Qual foi a primeira coisa que passou na sua cabeça?
Vanessa: Não lembro, rsrs, só lembro que não pensei na morte!

Espaço de Vida:    De todo o tratamento: qual foi a fase mais difícil para você e sua família?
Vanessa: Acho que são sentimentos distintos, para mim foi quando recebi o diagnóstico da metástase, muito mais difícil que receber o do câncer primário, para eles pode ter sido quando perdi os cabelos, ou quando internava, ou quando souberam do diagnóstico da mama.

Espaço de Vida:    Me conta um pouco da sua família e na importância dela para você nesse momento
Vanessa: Sempre fui muito independente, sempre fiz minhas coisas, nunca permitia que alguém fizesse algo por mim, mas com o diagnóstico, precisei aprender a deixar ser cuidada, permitir , mesmo sendo o familiar, a entrar no meu universo, sempre foi muito difícil pra mim, mas precisei aprender a compartilhar a minha vida, a pedir ajuda, a, principalmente aceitar ser ajudada. Eles foram e são.fundamentais em todo meu processo

Espaço de Vida:    Como era você antes do diagnóstico e após o diagnóstico?
Vanessa: Costumo não responder esse tipo de pergunta, porque assim, não acredito que o câncer mude ninguém!! Nunca fui uma má pessoa para agora dizer que sou uma boa pessoa, as pessoas costumam falar isso né? “Fulano era péssimo, egoísta, mesquinho.. precisou adoecer para virar uma pessoa melhor!!” Acho isso horrível!! Eu desacelerei, passei a ver as coisas com mais calma e atenção, passei a enxergar mais, a viver mais e melhor, pq o câncer te proporciona isso, um olhar diferenciado, um suspiro para uma formiga que leva uma folha!

Espaço de Vida:   De onde tirou força e esperança para enfrentar tudo isso?
Vanessa:  Todos nós somos fortes, digo que no momento certo a força sai da sua caixinha, lhe digo que ainda não sou forte, apenas estou vivendo o que apareceu na minha vida! A força?! Ela tá guardadinha para o momento realmente necessário!

Espaço de Vida:    Você sofreu alguma situação constrangedora por conta do câncer?
Vanessa: Várias!!! Principalmente pela perda dos cabelos e pela necessidade de usar máscara quando a imunidade estava muito baixa, hoje em dia, o meu normal é o normal de todos!!!

Espaço de Vida:  Para finalizar, mande uma mensagem para todas as pessoas que estão passando pela mesma situação e precisa de motivação para seguir firme na luta.
Vanessa: Muitas pessoas quando diagnosticadas ficam se perguntando, “pq eu??”, e aí eu lhe proponho a fazer a seguinte pergunta “pq não eu?” Acredite, tudo na vida tem um propósito!! Se permita ser cuidada, se permita chorar, peça ajuda … Não é fácil, mas ninguém disse que não era impossível!!

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Quem vê a auxiliar de enfermagem Lorrania aos 29 anos, cheia de força e esperança, estudando para ser técnica em enfermagem, não imagina o que ela teve que enfrentar.

A personagem desta história é a personificação da resistência.  Aos 9 anos ela perdeu sua mãe, vítima de um linfoma no sistema nervoso. Teve que ser criada pelos avós.  Mas em 2005, quando tinha apenas 13 anos, Lorrania foi diagnosticada com leucemia linfoide aguda (LLA) tipo B, tipo de câncer sanguíneo e da medula óssea que afeta os glóbulos brancos (células de defesa). A LLA é comum na infância e ocorre quando uma célula de medula óssea desenvolve erros no seu DNA e se prolifera com facilidade:

“Um dia pela manhã, passei mal indo para escola. Senti dores fortes nas pernas que mal conseguia andar. Apareceram manchas roxas nas pernas, sangramentos pela gengiva e nariz, febre muito alta.”

Lorrania conta que sua avó a levou para o médico e o resultado dos exames não foi animador. Ela ficou internada no mesmo dia e logo em seguida foi transferida para o Hospital Graacc. Quando se é criança é difícil entender a complexidade das coisas, mas quando ela chegou ao hospital e percebeu que havia crianças sem cabelos, abatidas,  teve consciência de que sua vida tinha mudado:

“Eu tenho câncer. Será que vou morrer? Será que vou conseguir? Será que vou aguentar? Eu só sei que a saudade da minha mãe aumentou muito mais.”

E aí começou sua batalha; foram anos de tratamento incluindo quimioterapia e radioterapia, 30 dias internada e sempre com saudades da sua mãe. Apenas uma criança que teve sua vida completamente mudada por conta de um diagnóstico.

Quando se é adulto, lidar com os sentimentos e saber separar quais deles podem persistir soa mais fácil. Mas para uma criança, todas as sensações são misturadas. Mesmo com a ausência de sua mãe, Lorrania não esteve sozinha. Contou com o apoio de seus avós paternos, seu irmão, que na época tinha 12 anos e uma amiga de infância.

No começo dessa história eu comecei dizendo que Lorrania era a personificação da resiliência, agora vou explicar o porquê: aos nove anos perdeu a mãe, aos 13 foi diagnosticada com câncer e após todo tratamento os médicos disseram que ela não poderia engravidar. Mas agora vem a parte curiosa desta história; ela tem dois filhos.

Após muitas batalhas, aos 18 anos ficou grávida do seu primeiro filho Gabriel e aos 25 ficou grávida pela segunda vez de seu filho Davi:

“Deus, o cara de lá de cima que sempre está comigo, mandou dois lindos príncipes que são a razão de eu viver. Estou muito feliz e realizada como mãe.”

A vida é feita de desafios e todos os dias temos que estar prontos para enfrentá-los. Alguns dias são mais difíceis que outros, alguns dias iremos sorrir mais do que outros e está tudo bem. No fundo, o que realmente importa é nunca desistir.

Lorrania é um dos exemplos que podemos levar para a vida, de superação e persistência. Essa história termina com uma mensagem de esperança, mas pode ser o começo para uma nova forma de ver a vida:

“Lutar sempre! Desistir jamais, mesmo que esteja sangrando, doendo, batalhe porque se for morrer na batalha morre como uma heroína, mas volta para casa do pai na vida eterna como um sábio”.

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Essa é a mensagem do paciente que venceu o câncer e leva uma vida saudável

Joaquim Alves de Carvalho é o personagem desta história. Quem o vê hoje, com 49 anos, fazendo atividades, caminhada e dirigindo pode até pensar que é algo comum. Mas não para ele.

Morador do interior de Goiás, desde muito novo Joaquim teve que se adaptar às mudanças da vida e lidar com coisas que não estavam sob seu controle. Logo aos dois anos perdeu sua mãe e foi cuidado pelo pai.

Aos 18 anos, casou-se e sua vida estava até mais tranquila. Teve um casal de filhos. Mas foi em abril 2019 que tudo mudou.

Quando você sente uma dor de garganta, considera que é “comum”?

Joaquim passou um tempo com dores na garganta até perceber a presença de um nódulo na região do pescoço. Foi então que começou sua luta, procurar um médico, realizar muitos exames e uma biópsia até o resultado de câncer de laringe:

“Após o diagnóstico me veio a dúvida na cabeça, sem saber se eu viveria ou não, mas me apeguei em Deus e segui firme o tratamento”.

E foi aí que começou todo o processo, foram 8 quimioterapias brancas e 35 radioterapias, tratamento feito no Hospital Araújo Jorge, Goiânia – GO.

“A fase mais difícil para todos nós foi a quimioterapia e seus efeitos colaterais: muita fraqueza, falta de apetite, vômito…”

Além de toda quimioterapia, era necessário a retirada do tumor. Joaquim realizou a cirurgia para remover o câncer em sua laringe.

Engana-se quem pensa que essa foi a pior parte. Imagina você num dos momentos mais difíceis, numa batalha diária pela sua vida ter que lidar com seus amigos duvidando da sua cura? Ou sentir-se menosprezado por usar máscara? Além de um tratamento longo e cheio de efeitos colaterais, Joaquim ainda teve que lidar com olhares de receio das pessoas e pessoas próximas duvidando da sua cura:

“Por morar no interior, em alguns momentos sentia que as pessoas olhavam para mim com receio por estar usando máscaras, alguns “amigos” já chegaram a me dizer que seria difícil eu conseguir vencer isso e eu me sentia mal ao ouvir isso”.

São nessas horas que os verdadeiros anjos aparecem. Aqueles que são capazes de dar força no momento de fraqueza e ser a luz quando tudo parece escuro e sem saída:

“Minha esposa e meus filhos foram a base de tudo, sem eles não teria conseguido suportar todos os dias de tratamento e luta, são meio esteio. Sempre cuidaram de mim com muito amor e carinho em cada detalhe.”

E passar por tantas coisas na vida, muda a pessoa. Não é de se esperar que com um diagnóstico de câncer a vida seja mais fácil. Não! É lutar e em meio a tantos problemas enfrentados, conseguir tirar algo bom. Perceber as pequenas coisas da vida e valorizar cada momento junto a quem ama:

“Aprendi muito depois de tudo isso, que a vida vale mais, só agradeço a Deus por tudo, pois riqueza no mundo é ter saúde. Dou valor em pequenas coisas, que antes talvez tenhas sido ignorante. Valor na família, nos pequenos momentos da vida”.

Nem sempre a vida se mostrará da maneira perfeita, e a história de Joaquim é prova disto. Perdeu a mãe, enfrentou um câncer e teve que lidar com a ausência dos amigos nesse momento difícil. Esse mês de julho de 2020 faz 8 meses desde que ele terminou o tratamento e segue apenas com acompanhamento de rotina. Sua vida está normal; retomou as atividades, está feliz com a esposa e filhos.

A lição que fica é de que há sempre algo em que se apegar, no caso de Joaquim sua família e sua fé:

“Encontrei força em Deus sempre e sem minha família não teria conseguido seguir em frente e vencer. Muito amor e fé!”.

Quando não houver ânimo e forças, lembre-se dessa mensagem:

“Nunca desanimem, tenham fé em Deus, levantem a cabeça e sigam lutando, sabemos que é um tratamento muito doloroso psicologicamente e fisicamente, mas com a família ao nosso lado, fé, amor e esperança a gente vence.”

A maior motivação para não desistir não é o fato de nunca cair, mas sim o levantar após cada tombo.

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Jovem, paulista e mãe de cinco filhos. Fernanda é um exemplo de que é possível ser feliz mesmo com diagnóstico de câncer.  Aos 34 anos, e no sexto mês de gravidez, deu a volta por cima, e por onde passa, transmite alegria e vontade de viver.

Ela fez de uma história triste, onde a maioria das pessoas só enxerga a morte como solução, um final feliz.  De repente, sua vida mudou da água para o vinho, e com muita fé soube virar o jogo. Infelizmente, toda a alegria pela chegada do seu quinto filho, foi interrompida pelo diagnóstico de câncer de mama.

“Um dia chegando da rua, deitei no sofá, como sempre fazia, e o sutiã estava me incomodando. Senti uma dor na lateral do seio esquerdo. Ao apertar senti uma bolinha que logo acreditei ser nódulo de gordura, afinal até onde tinha ouvido falar câncer não doía! Aham…. fui ao pronto atendimento da maternidade e a médica me pediu uma ultra. No dia da ultra senti muito medo, pânico. O médico primeiro viu o cisto e isso me tranquilizou.. depois não disse nada e escreveu ao lado do cisto, nódulo. Perguntou o dia que teria uma nova consulta, e que eu não poderia faltar de jeito nenhum. Entrei em pânico. Saí da sala de exames, meu marido estava ao telefone, minha filha mais nova junto.. sentei longe deles e a vontade de chorar era grande. Fui à consulta com o mastologista, que solicitou uma punção. Depois do exame, marquei consulta com outra médica. Ele me perguntou um monte de coisas e principalmente, quis saber meu histórico familiar e o que eu sentia ao tocar o seio.. Pela minha descrição ela achou que fosse algo relacionado a gestação. Partimos para o exame clínico. Ela examinou tudo, os seios, pescoço, clavícula, axilas. Percebi pela cara dela que algo estava acontecendo… Aí ela veio conversar comigo, tentando da melhor maneira possível fazer com que eu não ficasse nervosa, afinal estava grávida de quase seis meses. Ela disse que tudo o que eu sentia era verdade, e que o nódulo estava crescendo rápido. Perguntei se era câncer, ela disse que não poderia dar certeza, só com os exames. Incrivelmente fiquei calma. Ela me disse que se fosse, poderia fazer tanto a cirurgia, quanto o tratamento, durante a gestação. Depois disso fiz a biópsia, a mamografia e mais uma ultra. Nessa fase já sentia muita dor no seio. A mamografia me judiou demais. No dia 27/04/2015, peguei os resultados dos exames que confirmavam que eu estava com carcinoma ductal invasivo grau III.”

Fernanda teve medo de morrer, e nessa hora, quando se viu chorando em seu banheiro, sozinha e sem chão, decidiu levantar a cabeça e vencer. Escolheu acreditar no tratamento e na cura. Descobriu na doença, uma nova mulher – que estava há muito tempo perdida.

O primeiro passo foi contar para a família e amigos. Publicou um texto no Facebook, explicando o diagnóstico, e como esperado, recebeu mensagens de apoio e otimismo.

“Decidi, naquele momento que não deixaria que o câncer tomasse conta da minha rotina, da minha vida, da minha saúde. Faria o que deveria ser feito, contanto que minha Mariana, ainda na minha barriga, nada sofresse. Fiz um post no mesmo dia, e pela minha postura só recebi mensagens de apoio e otimismo. Câncer não é sentença de morte. Mesmo no meu caso, que tive o triplo negativo, em estágio avançado e com alto índice de proliferação.”

“Encarei a retirada da mama com humor, tirei fotos, e não me entreguei. Fiz uma página pra manter os amigos e família atualizados sobre o processo, e me surpreendi quando vi que apenas cerca de 20% das pessoas que me seguiam, eram meus amigos.”.

Fernanda passou a ser uma referência, para muitas pessoas que sofrem com essa doença. Hoje, a Fernanda já não é a Fernanda, é uma personagem pública que as pessoas seguem e usam como exemplo.

“Minha Mariana, fadinha, nasceu dia 07/07/2015. Após o nascimento entrei numa espécie de depressão, pois sentia que minha protetora, meu escudo, que estava na minha barriga não estava mais, entrei em pânico, com medo do futuro e de morrer e deixar meus filhos sozinhos.”

“Hoje, melhorei. E eu digo: permita-se curtir uma deprê, seja ela pelo motivo que for. Dê um tempo para que seu corpo e seu espírito se acostumem com a nova realidade, mas não se deixe dominar. Procure ajuda se achar que não consegue sozinha, não é sinal de fraqueza procurar ajuda, e sim de consciência. Levante a cabeça e encare o problema de frente, porque onde quer que vá ou faça ele continuará ali e você um dia terá que enfrentar. Metade da cura dos nossos problemas está em nossa cabeça, naquilo que emanamos para o universo, naquilo que acreditamos.”

Recentemente, esse exemplo de mulher e determinação, realizou um sonho, finalizando sua última quimioterapia, no Hospital São Cristovão, em São Paulo.

“A Fernanda da primeira quimio estava diante de um futuro incerto e desconhecido. A Fernanda de hoje levou porrada demais durante o tratamento, e aprendeu que a força interior era muito maior que imaginava. Hoje, sou uma pessoa mais forte, mais evoluída e que sabe que ainda tem muita coisa pra aprender e viver. Descobri que diferente do que eu imaginava, eu consigo cuidar de uma recém-nascida, mesmo após uma quimioterapia e seus efeitos. E que eu posso ser feliz sim, mesmo careca, com cara de tartaruga, gordinha e por aí vai. O mais importante eu já tenho: MINHA VIDA!”

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Fernanda tem uma FanPage no Facebook, onde compartilha suas experiências e sua vida.

Confira a página “Eu, a gravidez e o Câncer de Mama

 

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Simpática, feliz e pronta para ajudar quem for preciso.  Assim, conheci Taluana El Jamel. Em um primeiro contato rápido, por telefone, conseguiu transmitir uma energia tão boa, que nos despertou uma vontade de saber mais sobre sua luta contra o câncer de mama.

“No início de junho, fazendo o autoexame, senti um nódulo. Imediatamente, procurei meu médico para fazer ultrassom e mamografia. Em seguida fiz biópsia, e no dia sete de julho tive a confirmação de um carcinoma ductal invasivo.”

Aos 38 anos, e sempre muito cuidadosa com a saúde, Taluana, descobriu o câncer de mama bem no início, mesmo não apresentando nenhum sintoma.

“É muito importante fazer o autoexame todos os meses. E se achar algum nódulo, correr para o médico. Não tenha medo. Quanto antes descobrir, melhor é o prognóstico e menos agressivo será o tratamento. Se eu não tivesse esse costume, com certeza, só iria descobrir nas consultas de rotina. Consequentemente, meu estágio seria mais avançado.”

Mesmo com o susto do diagnóstico, Taluana, em nenhum momento, se entregou a doença. “Quando tive a confirmação do diagnóstico fiquei muito nervosa. Chorei. Mas em nenhum momento me desesperei, sempre tive a certeza da cura.”

Sem pensar duas vezes, e com o apoio dos familiares, ela correu para o médico, e no dia primeiro de agosto, foi realizada a cirurgia.

“Desistir? Jamais! Você descobre uma força que não sabia ter dentro de você.”

“Minha família é do interior, tenho dois sobrinhos lindos, o Gabriel e o Arthur. Eles são minha paixão! Mesmo longe, minha família foi essencial nesse momento. Minha mãe veio pra cá, e ficou 15 dias cuidando de mim, acompanhou na cirurgia e na pós-cirurgia. Meu sobrinho, o Gabriel, de 8 anos, sempre mandava lindas mensagens de texto e de voz no celular. Eles são lindos e muito especiais,” emociona-se a fisioterapeuta.

Taluana é uma das poucas mulheres que conseguem fazer a reconstrução das mamas na mesma cirurgia. “Pra ser na mesma cirurgia tem que ter tecido pra isso, e eu, graças a Deus, tive essa oportunidade por ter descoberto muito no início. O médico é quem analisa e decide se dá pra fazer ou não na mesma cirurgia.”

Apesar da Talu, apelido dado pelos amigos, ter motivos para se deixar abater, ela preferiu encarar a doença e hoje, leva uma vida normal e saudável.

“Uma das coisas mais difíceis que passei, foi esperar os resultados dos exames. A outra foi a pós-quimio. A sensação de “ressaca”, a dificuldade pra comer, o cansaço. Mas isso tudo dura no máximo 1 semana e depois vida quase normal”.

“Fazia pilates, antes de descobrir a doença. Tive que parar um tempo, por causa da cirurgia. Voltei agora em outubro, muito animada. Posso fazer de forma leve. Sempre respeitando o cansaço do meu corpo. Somente nos dias seguintes da quimioterapia que não posso fazer o pilates.”

Taluana, ainda reforça, como profissional da área da saúde, a importância do exercício físico na fase de tratamento e pós-tratamento.

“Independente do câncer, o exercício é muito importante. Mas nessa fase ajuda muito, principalmente para manter o equilíbrio do corpo e da mente. E se a pessoa tiver alguma limitação por causa da cirurgia é imprescindível o acompanhamento da fisioterapia. Não se esquecendo de sempre respeitar o limite do corpo.”

A jovem afirma que sua autoestima melhorou muito, depois do diagnostico do câncer de mama. “É estranho falar isso, mas é verdade. Não costumava me maquiar diariamente, agora não falta um lápis e batom escuro….rs. E comecei ajudar muitas outras pessoas que passam pelo mesmo problema. Passei a dar valor a muitas coisas, principalmente a não perder tempo com coisas sem valor.”

Atualmente, Taluana, ministra palestras para conscientizar as pessoas da importância do autoexame e diagnóstico precoce. “Fiz um Instagram para dar dicas de bem estar e mostrar tudo que estou aprendendo nessa nova fase, e o mais importante, com muita positividade e feliz. Quem quiser me conhecer um pouco mais e ver as dicas, sigam meu insta @pitadapositiva.”

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“Sou Maria Ivone Dutra, tenho 62 anos e luto contra o câncer há 16 anos. Do fim de 2001 até agora já foram dois nódulos na mama direita, um na mama esquerda, e dois no pulmão, sendo que num destes perdi cerca de 30% do órgão. Eu tenho muita fé e vivo o hoje, pois ontem já passou e o amanhã a Deus pertence. A história é longa e começou quando eu tinha 48 anos e morava em Campo Grande (MS). Em 2000, por meio do autoexame, senti um caroço embaixo do braço direito e procurei uma ginecologista que disse que não era nada. Mesmo assim, fui a outro médico, que também atestou que o nódulo não me causaria problemas. Um tempo depois, no fim de 2001, com a permanência do caroço e a inquietação diante da situação, procurei o Hospital do Câncer de Campo Grande. E lá, após uma mamografia, o diagnóstico que se confirmou: estava com carcinoma ductal invasor (CDI), o câncer de mama. A cirurgia foi marcada imediatamente e a mama direita foi retirada. Neste período, foi intenso o tratamento: ao todo foram seis quimioterapias de 21 em 21 dias e 30 sessões diárias de radioterapia. O forte tratamento gerou impactos na minha vida e no meu corpo, mas não fez com que eu perdesse o cabelo. Eu tinha tanta certeza que tinha a doença, que não me abalei e logo decidi que encararia com força. Se Deus permitiu que isso acontecesse, me daria forças para enfrentar.

Porém, o começo, mesmo sem dor, foi difícil. Abandonei o trabalho de vendedora de automóveis e me separei. O câncer afetou bastante. Mas essas perdas, dolorosas, não me desanimaram. Fazia o tratamento e também ganhava na época um salário mínimo fazendo artesanatos e cuidando da casa e dos dois filhos. Eles eram adolescentes e me ajudavam muito. O meu filho, inclusive, que fazia a minha comida. De 2001 a 2009, continuei fazendo exames periodicamente e nenhum outro sinal negativo foi detectado. Considerava-me curada.

Em 2007, eu e os meus filhos nos mudamos do Mato Grosso do Sul para Brusque, Santa Catarina. No primeiro momento, trabalhei em uma confecção e depois, já com o sonho de abrir uma creche infantil, fui estudar Pedagogia na faculdade Uniasselvi. Minha filha é pós-graduada na área e resolvemos ter uma creche.

Foi então, no fim de 2009, novamente por meio de autoexame, descobri um caroço no lado direito da mama, em cima do ombro, um pouco abaixo de onde retirei o primeiro nódulo. Eu fui no posto de saúde, fiz uma ultrassonografia e identifiquei que estava com o câncer de novo. Um mês depois do diagnóstico, foi feita a cirurgia, onde foi raspado nesta região, que já não existia a mama, e retirado o nódulo. E mais uma vez passei pelo processo de quimioterapia. Ao todo foram seis. Porém, desta vez, perdi os cabelos. Mesmo sem uma mama e sem o cabelo, não fiquei afetada. Deus continuava me dando forças para eu seguir e não desistir. E foi o que aconteceu. Colocava lenços na cabeça e me sentia bem.

Depois do segundo câncer, tudo corria normalmente. Eu estava me recuperando, e de seis em seis meses fazia o preventivo. Até que em 2010 uma surpresa desagradável: um nódulo no pulmão. Foi necessário remover cerca de 30% do órgão. E depois, em meados de 2013, o diagnóstico que estava com outro câncer, mas desta vez na mama esquerda – embaixo do braço. Esse foi o momento mais triste. Eu fiquei abalada. Quando eu achava que tinha me curado, que estava bem, apareceu estes dois. De todo o período da doença, foi o mais difícil. Eu não sabia se eram os meus últimos dias, mas decidi novamente que viveria bem e alegre.

Por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), fiz a cirurgia e retirei a mama esquerda. E fiz novamente todo o processo de radioterapia – 30 sessões, uma por dia. Hoje em dia, uso sutiã de silicone, disponibilizado pela Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brusque.

Mas a minha luta ainda não tinha acabado. No fim de 2013, outro diagnóstico crucial – o câncer do pulmão havia voltado. Com quatro meses depois do primeiro câncer eu fiz a tomografia e tinha melhorado, mas com um ano ele voltou a crescer. No entanto, eu não podia fazer cirurgia, pois o câncer estava espalhado no órgão. Então, realizei três quimioterapias por mês.  Atualmente tomo dois remédios,  Aromasin e Afinitor, que ajudam a tratar a doença.”

Maria Ivone deixa um recado para todos que lutam contra o câncer:

“Eu acordo e agradeço a Deus pela vida. Aprendi a confiar nele e hoje vejo que alguns problemas não são nada. Eu tenho muitos sonhos ainda e acredito que terei muito tempo pra viver. Um dos meus sonhos é casar de novo, encontrar um homem que me ame. Ter dor é normal. Mas quem faz esse tratamento precisa aprender a conviver com isso e não se entregar. Nunca se desesperar e encarar com alegria. É assim que tenho vivido. O autoexame é fundamental. Qualquer coisa estranha no corpo a mulher precisa saber o que é, ir atrás, se preocupar. O doutor tem mil pacientes, mas a nossa vida é só uma”.

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Jovem, bonita, com filhos e uma vida inteira pela frente. Maria Valeria descobriu o câncer no colo do útero, grau 3,  em 2008, quando realizou uma cirurgia de apêndice.

Quem vê Maria Valéria andando nas ruas da pequena cidade do interior de Minas Gerais, Mateus Leme, não imagina a sua batalha contra o câncer. Aos 42 anos, Maria se dividia entre as tarefas de casa e o seu trabalho de técnica de enfermagem. Sempre muito ativa, viu sua vida mudar de cabeça para baixo depois do diagnóstico do câncer. “Tudo começou no ano de 2008 quando fui fazer uma cirurgia de retirada de apêndice. Quando o médico viu o meu  ovário direito fez a retirada e mandou para exame. O resultado chegou em  torno de quinze dias: carcinoma ovariano. Fiquei surpresa e com muito medo do que estava por vir”.

Maria Valéria vive com as duas filhas, seu neto de 10 anos e o marido, José Antonio. “Para mim, o mais difícil foi contar para eles. Eu não queria, mas não teve jeito. Como eu faria o tratamento sem o apoio da minha família? Minhas filhas ficaram apavoradas. Foi bem triste e difícil encarar a realidade”.

“Fui encaminhada para oncologia do hospital Mario Pena, aqui em Minas Gerais, e fizeram nova cirurgia. Acharam uma evasão  de cápsula, ou seja, células cancerígenas espalhadas. Foi ai que comecei minha luta diária: fiz quimioterapia por um ano, fiquei curada e voltei a trabalhar”.

“Quando eu pensei que minha vida tinha voltado ao normal, já estava trabalhando, feliz e curada, o câncer voltou. Após três anos e seis meses, no ano de 2011, o câncer retornou derrubando tudo. Foi a pior fase de nossas vidas. Você pensa que conseguiu derrotar o câncer e quando você menos espera, ele aparece para bagunçar a minha vida novamente”.

“Estava com câncer no intestino. Comecei a usar bolsa de colostomia, drenos pelo abdômen todo e fiquei mais de vinte e oito dias internada. Pensei que ia morrer. Lembro-me dos médicos falando aos meus familiares que estavam fazendo tudo que podiam. Acho que nem eles acreditavam que eu iria sobreviver. A cirurgia que precisei fazer abriu. Fiquei dias sem me alimentar, muito debilitada”.  

“Quando voltei para casa, as feridas continuaram ‘vazando’. Já estava muito magra e fraca. Minha família precisou dar comida na minha boca, usei fraldas durante um bom tempo, e minhas filhas faziam curativo nas feridas de vinte em vinte minutos, durante 15 dias. Depois desses dias de muita dor e sensação de impotência, eu comecei a me sentir melhor. Dei início às sessões de quimioterapias. Fiz outras cirurgias, exames e radioterapias”.

Maria Valéria conta que sua vida mudou muito. “Olha minha vida mudou demais, trabalhava  em dois empregos, vi muitas pessoas morrerem por causa dessa doença. Hoje tenho limites, que antes não tinha. Por isso fico um pouco nervosa e acabo descontando na minha família que não tem culpa de nada. Tive que ser forte por eles, foi um susto para todos, e no fim descobrimos o quanto precisamos um do outro. Família é tudo. Por isso, valorize a sua!”.

“Hoje depois de quatro anos em tratamento os médicos falaram que o meu tratamento é paliativo. Faço tomografias de três em três meses e cada dia o câncer aparece em um lugar diferente: pulmão, sigmóide (parte inferior do intestino grosso), pelve e canal da vulva. Com muita esperança e fé eu vou tratando. Não é fácil, mas não é impossível vencer o câncer”.

“Minha família tem sido meu porto seguro, o cuidado deles, a fé e perseverança que eles me passam é o que nunca me deixou cair. Confesso que às vezes fico meio desanimada, mas logo renovo minha fé”.

Maria deixa um recado para todos que passam ou já passaram pela mesma situação que ela:“Nunca desanime, por mais que os médicos digam não tem mais jeito, creia em Deus, creia na vida. Busque forças na sua família na sua fé. Acredite! Eu ainda não venci o câncer, mas a cada dia que acordo é um dia que ganhei. Creia e vença um dia de cada vez! Lute e não desista nunca!”.

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Aos 60 anos, José foi diagnosticado com câncer de próstata em fase inicial e hoje, após quase 4 anos, conta sua história de luta e superação

Quem vê o senhor José andando tranquilo, sorridente e de bom humor na pequena cidade em que vive, no interior de São Paulo, não imagina a batalha que ele enfrentou contra o câncer de próstata. Aos 64 anos, casado, com cinco filhos, e seis netos, ele abre a porta de sua vida e conta como foi sua luta contra o câncer. Emocione-se com a história de José!

“Fui diagnosticado com câncer de próstata no começo de 2012, fazendo os exames de rotina, primeiro com a alteração no Antígeno Prostático Específico – PSA. Primeiro tratei como prostatite, tomando remédio por quase 1 mês, porém não surtiu resultado, pelo contrário,  o PSA aumentou. Depois fui encaminhado para um especialista que realizou a biópsia. Sempre fiz meus exames de rotina, inclusive o PSA. Em 2012 ele alterou. Além da alteração do PSA, eu não tinha nenhum sintoma e o exame de toque não teve alteração. Lembro como se fosse hoje o dia em que o médico disse o meu diagnóstico. Estava com a minha mulher, Helena. Fiquei super nervoso, com medo de morrer. Como eu ia deixar minha companheira de anos, meus filhos e meus netos? Foi uma dor sem limite. Foi ai que resolvi ser forte e lutar para sobreviver.”

“Quando passou o desespero do diagnóstico surgiram outros medos. Fiquei preocupado de ficar com incontinência e impotente, sequelas que o médico disse que poderiam acontecer. Mas graças a Deus não teve nenhuma sequela.”

“Operei no dia 31/05/2012, na época eu estava com 60 anos. Não escondi de ninguém. Minha família se assustou muito com o diagnóstico, mas tive muito apoio e com fé e determinação, tudo ficou mais fácil. Como descobri muito no início não tive que fazer a quimioterapia. Fiz todos os exames para saber se tinha alguma metástase. Tudo negativo. Já me considero curado, só preciso fazer o acompanhamento de seis em seis meses até completar 10 anos”.

É muito difícil encontrar alguém que não conheça um homem que enfrenta o câncer de próstata. As histórias de luta estão por todos os lados: é o pai, o avô, o tio, o irmão, o marido, o cunhado, o sobrinho, o chefe ou o vizinho. Entretanto, é pouco falado devido aos tabus e medo impostos pelo próprio homem. José afirma que não tem nenhum caso de câncer de próstata na família, e ressalta que nenhum homem pode deixar sua cabeça ser dominada pelo pré-conceito. “O homem é diferente da mulher. Nós queremos mostrar toda hora nossa força e que nada nos atinge. E quando algo surge fora dos nossos planos, como o câncer de próstata, a gente percebe que não somos imortais. Então, cuide da sua saúde e vá ao médico regularmente, para assim ter uma qualidade de vida. O mais importante é ter muita fé em Deus, se apoiar na família e sempre fazer os exames, não ter medo de ir ao médico. Temos que nos cuidar.”

Prestes a completar 64 anos, em dezembro, José conta que uma de suas maiores dificuldades foi parar de trabalhar por um período. “Sempre fui muito trabalhador, gosto do que faço que é administrar. Só parei de trabalhar quando fiz a cirurgia , assim que o médico me liberou, voltei ao trabalho. Ficar 3 meses parado não foi fácil, mas os netos me ajudavam a distrair a mente e o corpo.”

Quando perguntei se algo tinha mudado nele depois do diagnóstico do câncer de próstata, José foi firme ao dizer que continua o mesmo. “Sou sério quando preciso ser e muito engraçado nos momentos de lazer e festas. Amo brincar com os meus 6 netinhos. Eles são minha alegria! E ainda vou ganhar mais dois netinhos o mês que vem”, emociona-se ao lembrar da família.

“É muito importante que todos os homens a partir dos 45 anos façam os exames de PSA e de toque anualmente ou sempre que solicitado pelo médico. Eu indico para todos os homens! É muito rápido e indolor, e pode salvar sua vida. Acho muito importante, também, cuidar da sua saúde e ir ao médico regularmente, é essencial para ter uma qualidade de vida. E jamais perca sua fé em Deus”.

Não deixe que o câncer de próstata se torne seu inimigo silencioso. A informação é o grande aliado do paciente com câncer. Procure, pesquise, pergunte, e não deixe o achismo e o medo dominar sua cabeça. Tem dúvidas? Marque uma consulta com seu médico. Uma pessoa bem informada e atualizada sobre os cuidados com a saúde, tem mais chances de cura, caso venha a ser diagnosticada com câncer.  Por isso, pense bem! Deixe o medo de lado e priorize a saúde!

Dados
De acordo com a American Cancer Society’s, cerca de 220,800 pessoas serão diagnosticadas com câncer de próstata no mundo até o final de 2015. No Brasil, serão cerca de 68.800 novos casos. O câncer de próstata atinge, principalmente, os homens mais velhos, com 65 anos ou mais. É raro um homem ser diagnosticado antes dos 40 anos. O câncer de próstata pode ser uma doença grave, mas a maioria dos homens diagnosticados com câncer de próstata não morre da doença. Ele é a segunda principal causa de morte, por câncer, em homens americanos, atrás de câncer de pulmão somente.

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Hoje vamos conhecer a Página da Vida da Maristela, diagnosticada com câncer de pele em outubro de 2015.  Veja como ela superou a doença e junto com a sua família deu volta por cima:

Em outubro de 2015 fui com meu filho na consulta dele com a dermatologista. Porém, eu estava com um sinal tipo um couve-flor doendo e pedi para a médica dar uma olhada. Ela me perguntou sobre a pinta do dorso, e eu disse ela estava coçando e doendo muito. A médica examinou e pediu para eu procurar um oncologista para retirar essa pinta, pois era suspeita de melanoma. Oi? Melanoma? O que é isso? Nunca tinha ouvido falar sobre essa doença. E a resposta dela me deixou sem chão: câncer de pele. Receber o diagnóstico não é fácil. Fiquei sem saber o que pensar e como agir. A gente nunca imagina que vai acontecer com a gente ou alguém de nossa família. Pensei muito nos meus filhos, no meu marido. Me senti pela primeira vez na vida impotente”.

*Na época do diagnóstico, você sentiu falta de alguma informação ou suporte?
Eu nem sabia que existia Melanoma, então fui procurar na internet, pois o oncologista foi muito seco em relação às informações. Porém, não procurem nada na internet. É desesperador, porque o que mais achamos lá é que a pessoa vai morrer, mais cedo ou mais tarde.

*Em algum momento você pensou em jogar tudo para o alto e desistir?
Não, de forma nenhuma, sempre que houver chance não podemos desistir.

*Em relação ao tratamento. Por favor, me conte tudo que aconteceu, desde o momento que recebeu o diagnóstico até hoje.
Graças a Deus eu não precisei de tratamento, faço acompanhamento semestralmente com dermatologista, oncologista do SUS e do meu plano de saúde, pois o onco do SUS acha desnecessário fazer alguns exames, tipo o Pet CT, e optei por passar pelo plano de saúde também.  

* Houve algo que fazia parte da sua rotina e que atualmente não faz mais?
Sim, era fumante. Por quais razões? Consciência e vergonha na cara kkkk

* Como é a sua alimentação?
Razoável. Depois do diagnóstico,  aboli definitivamente o refrigerante e os doces.

* Como era a Maristela antes do diagnóstico e como é a Maristela agora?
O que posso dizer sobre mim, pois a 14 anos que sofro com Fibromialgia e consequentemente depressão, faço acompanhamento com psiquiatra, mas mesmo assim seguia a vida na medida do possível. O que mudou? Mudou meu modo de pensar, de agir, para melhor é claro. Vivo um dia de cada vez, pois quando vou às consultas no hospital do câncer, vejo que meu problema é pequeno em relação aos que estão em tratamento.

* Deixe uma mensagem para todas as pessoas que enfrentam ou já enfrentaram o câncer.
Sei que não é fácil receber o diagnóstico de câncer, mas não desistam , pois tua fé e boas energias é que vão fazer você não desistir nunca de lutar. Apesar do diagnóstico, temos que tirar algo de bom. E o apoio da família é fundamental na tua recuperação.

* O que você tem a falar sobre a campanha Dezembro Laranja?
Importantíssima para esclarecimento sobre o câncer de pele. Qual a importância ela tem? Fundamental, pois ainda existe uma grande porcentagem  da população que não sabe  sobre o quão  é importante a proteção e prevenção. E muitos ainda acham que câncer de pele é algo que é fácil de resolver, não conhecem nada sobre o melanoma.

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*Personagem indicado pelo Instituto Melanoma Brasil
O Instituto Melanoma Brasil é uma organização sem fins lucrativos, que atua há dois anos na divulgação de informações sobre o melanoma – um dos tipos mais agressivos de câncer de pele e com ações de apoio e acolhimento a pacientes e familiares.  O trabalho começou com uma iniciativa da fundadora, Rebecca Montanheiro, que criou uma fanpage após receber seu diagnóstico de melanoma. Atualmente, o Instituto atua com um programa de comunicação que inclui a produção de materiais informativos para distribuição, campanhas de prevenção e conscientização nas redes sociais e outros veículos de comunicação, levando informação em uma linguagem acessível e ilustrativa sobre a doença e sobre como preveni-la. Já no programa de Apoio e Acolhimento, o Instituto coordena um grupo de pacientes com cerca de 140 pessoas que trocam experiências, participam de debates e recebem o apoio durante a difícil jornada após o diagnóstico de melanoma.

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