Os médicos que participaram do maior Congresso de Hematologia do mundo, em Atlanta, EUA afirmaram que a imuno-oncologia é uma nova especialidade que vem dominando as pesquisas e revolucionando os tratamentos.

O Dr. Daniel Tabak, hematologista e oncologista do Rio de Janeiro constatou que “estamos vendo grande aplicabilidade desses novos conhecimentos, inclusive no Brasil”. A possibilidade de modificação de um regime terapêutico que vem sendo utilizado há muitos anos para o tratamento de doença de Hodgkin foi um dos destaques da sessão plenária, principal evento do Congresso.

Um fato que chamou a atenção foi que, pela primeira vez, um estudo comparativo de longo prazo foi demonstrado e rapidamente publicado. A pesquisa mostrou que uma nova droga chamada de brentuximab pode, potencialmente, substituir uma droga associada com uma série de complicações no tratamento da doença de Hodgkin, que é a bleomicina, explicou Tabak.

O especialista também acrescentou que para o Brasil isso representa um desafio muito grande, considerando o risco. “Acho que nós precisamos ter alguns cuidados antes de rapidamente implementar esse novo conhecimento, até porque é bem possível que a droga bleomicina, possa ser suprimida quase que totalmente sem comprometer os resultados”.

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