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O ASH 2017 reúne os maiores hematologistas do mundo e traz o que há de novo no tratamento de doenças ligadas ao sangue. Promovido pela American Society of Hematology, o congresso acontece na cidade de Atlanta, EUA, e abordou temas relacionados às novas terapias para doenças linfoproliferativas. Este ano o evento aconteceu em Atlanta e reuniu mais de 25 mil médicos e profissionais da área da saúde. Só do Brasil foram mais de 300 médicos.

Carlos Chiattone, professor da Santa Casa de São Paulo e diretor da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), apontou que os principais avanços nesta área estão ligados aos tratamentos biológicos. “Estas terapias partem desde os anticorpos monoclonais até drogas que agem no metabolismo das células neoplásicas”, conta Chiattone.

O especialista explica que os tratamentos caminham para a redução do uso da quimioterapia para o combate das doenças. “Um passo decisivo que está sendo instaurado nos estudos clínicos é utilizar combinações dessas drogas biológicas”, explica. Chiattone acrescentou que o conhecimento biológico sobre as células vem crescendo a cada ano e que essa conquista representa um grande benefício para os pacientes.

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Os médicos que participaram do maior Congresso de Hematologia do mundo, em Atlanta, EUA afirmaram que a imuno-oncologia é uma nova especialidade que vem dominando as pesquisas e revolucionando os tratamentos.

O Dr. Daniel Tabak, hematologista e oncologista do Rio de Janeiro constatou que “estamos vendo grande aplicabilidade desses novos conhecimentos, inclusive no Brasil”. A possibilidade de modificação de um regime terapêutico que vem sendo utilizado há muitos anos para o tratamento de doença de Hodgkin foi um dos destaques da sessão plenária, principal evento do Congresso.

Um fato que chamou a atenção foi que, pela primeira vez, um estudo comparativo de longo prazo foi demonstrado e rapidamente publicado. A pesquisa mostrou que uma nova droga chamada de brentuximab pode, potencialmente, substituir uma droga associada com uma série de complicações no tratamento da doença de Hodgkin, que é a bleomicina, explicou Tabak.

O especialista também acrescentou que para o Brasil isso representa um desafio muito grande, considerando o risco. “Acho que nós precisamos ter alguns cuidados antes de rapidamente implementar esse novo conhecimento, até porque é bem possível que a droga bleomicina, possa ser suprimida quase que totalmente sem comprometer os resultados”.

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