O importante para estes indivíduos é garantir a eficiência do uso do oxigênio para metabolizar (oxidar) os alimentos. Alimentos muito carregados de carboidratos simples aumentam muito a produção de CO2 e dificultam, forçam muito, o trabalho respiratória. Aumentam demais a acidose do corpo e prejudicam as funções saudáveis.

1- Comer porções muito grandes de comidas pode cansar, então prefira pequenas porções e com bastante calma e respirando entre as garfadas.

Comer mais vezes é necessário para atingir a necessidade energética total do dia.

2- Alimentos que demandam muito trabalho de mastigação podem aumentar o esforço respiratório, então escolha alimentos mais leves, de fácil digestão, se possível mais pastosos, evitando carnes cruas, carnes vermelhas em excesso e carboidratos simples

3- A escolha dos alimentos é crucial para melhora da eficiência digestiva, de oxidação e absorção dos nutrientes. Deve- se aumentar um pouco o consumo de lipídios saudáveis, proteínas e diminuir carboidratos mais simples. Balancear o prato para ⅓ de salada e legumes cozidos, ¼ para proteínas leves como ovos, peixes e aves é o ideal.

4- Evite beber durante a refeição, pois líquidos podem diluir o suco gástrico lentificando o trabalho digestivo, aumentando a acidez e refluxo e então, demandando mais trabalho respiratório, o que aumenta o desconforto. É importante que mantenha a hidratação ao longo do dia com preferencialmente água mais alcalina e água de coco, rica em eletrólitos.

5- A acidificação do corpo prejudica o trabalho pulmonar, então não se deve sobrecarregar a função respiratório com a alimentação. Evite açúcares e farinhas brancas de qualquer origem e beba água com limão (sem açúcar) e consuma vegetais

6- Sucos, vitaminas e sopas são boas fontes alimentares para aumentar a densidade de nutrientes sem forçar demais o sistema pulmonar. Sucos verde são boas opções para incrementar os nutrientes a função destoxificação do corpo, incluindo a via pulmonar

Para melhorar o aporte proteico, pode incluir nos shakes a clara de ovo cozida.

7- Consuma alimentos fontes de Ferro (carnes bovina, porco e aves e peixes mais escuros, feijões, folhas verde escuras e ervas frescas). O ferro é crucial para garantir a oxigenação do corpo. E alimentos fonte de vitamina C (limão, tangerina, acerola, caju, goiaba, goji…) que garantem a melhor absorção do ferro no corpo.

8- Consuma maior parte da energia do dia em gorduras saudáveis como iogurtes, queijos maturados, óleos como azeite de oliva, de castanhas e sementes, sempre extravirgens. Consuma castanhas e frutas como coco, azeitona e abacate, Óleo de coco e Manteiga com moderação.

9- Importante fortalecer o sistema imunológico, já que o defesa das vias aéreas podem estar mais comprometidas. Então consuma, probióticos, probióticos, alho, cebola, cogumelos, algas, levedo

10- Infusões fitoterápicos de gengibre, alecrim, hortelã, limão, canela, guaco e outras calmantes como camomila, Melissa e lavanda, ajudam na melhora respiratória.

Assim como a fitoterapia, a aromaterapia é super bem vinda; fazer ciclos de inspiração e expiração sob o sol em contato com a natureza e com aromas de hortelã, eucalipto, casca de limão, lavanda, sândalo vão melhorar muito a percepção da função respiratória.

11- Suplementos podem ser administrados para diminuir o potencial inflamatório, para melhorar sistema imunológico, alcalinizar e garantir destoxificação do corpo. Para dar suporte de proteínas e fosfolipídeos importantes para constituição do muco e surfactante pulmonar.

Antioxidante para garantir o combate às agressões das toxinas as quais somos expostos e para otimizar o tratamento medicamentoso. Os antioxidantes encontrados naturalmente no trato respiratório inferior são: superóxido dismutase, catalase e glutationa), juntamente com a ceruloplasmina, cobre, metionina sulfóxido, retinóides e vitaminas E e C, assim, pode-se pensar em sua suplementação complementar.

Eletrólitos e minerais necessários ao trabalho de contração celular e portanto, eficiência da função respiratória como magnésio, potássio, fósforo, cloreto e sódio devem ser levados em consideração.

O mais importante na dieta do paciente com disfunção respiratória é garantir os porte energética necessário para o dia e sua hidratação.

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Autor

  • Andrea Alterio

    Andrea Alterio é Nutricionista formada na Universidade São Camilo (SP) com especialidade em Oncologia Multiprofissional pelo Hospital Israelita Albert Einstein. Mestre em Nutrigenética e possui outras 4 especializações em Nutrição Clínica, com ênfase em Metabologia e Bioquímica Médica, Nutrição Funcional, Obesidade e Esportes além de um Master em Nutrição Humana comportamental (coaching nutricional) em Roma, Itália. Atualmente trabalha em consultório clínico, em São Paulo e Interior.

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