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Ao longo dos anos a forma de tratar o câncer mudou. Hoje, os recursos terapêuticos podem ser combinados com outras drogas e aumentar as chances de sucesso no tratamento. No caso da leucemia mieloide aguda, a combinação entre a quimioterapia com terapia alvo é um dos principais meios para a recuperação do paciente, e o Dr. Ricardo Helman, Hematologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo explica o porquê esse método tem sido utilizado, confira:

“A base do tratamento da Leucemia Mieloide Aguda é a quimioterapia, esse tipo de tratamento é realizado desde a década de 60, e só nos últimos anos surgiram medicações novas, como os agentes hipometilantes e as terapia alvo, como os inibidores de tirosina quinases e inibidores de proteínas ativadas em LMAs. Essas moléculas novas são capazes de inibir as vias de sinalização celular que estão muito ativas nos casos de LMA, levando ao aumento da proliferação celular. A combinação de agentes quimioterápicos clássicos com essas novas moléculas alvo, que inibem certas proteínas com expressão aumentadas, levaram a um maior êxito no tratamento da LMA.”

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