Qual o primeiro pensamento que passa na cabeça de alguém que recebe o diagnóstico de câncer?
O de Mery Helen, técnica de manutenção em uma plataforma de petróleo, foi: “Vou morrer”. No ano de 2010, aos 32 anos, ela recebeu a notícia de um câncer na laringe. Com muita força e dedicação ela passou a encarar a doença e iniciou seu tratamento. Mery Helen foi submetida a uma laringectomia total, que é a retirada da laringe. Ela perdeu a fala.
Mesmo após todo processo, ela não desistiu. Em 2015, chegou a grande alegria de sua vida: seu filho. O pequeno é a alegria dos seus dias.
Mas, tudo mudou em 2018. Ela foi realizar exames de rotina para saber se o câncer estava em remissão, mas foi surpreendida com o aparecimento de um nódulo no pulmão direito. Resultado: Carcinoma de células escamosas, câncer de pulmão. Aquela ideia de “vou morrer” foi pior, disse Mery Helen.
Um segundo diagnóstico de câncer é devastador, ainda mais quando se trata de um câncer tão agressivo como é o de pulmão. Pela segunda vez, ela não desistiu: “posso ficar me lamentando, sofrendo e pensando que vou morrer, ou continuar vivendo da melhor forma possível e tratar da doença. Entregar nas mãos de Deus, afinal, só ele sabe o dia de amanhã”, declarou a paciente.
Hoje, Mery Helen continua em tratamento, ela faz Imunoterapia e está afastada do trabalho. A previsão de retorno é em 2020. Ela conta como é seu dia a dia: “Cuido da casa e do meu filho, faço exercícios físicos, faço tratamento a cada 21 dias, nada demais” O seu tratamento acaba em novembro e ela diz o que seu filho significa em sua vida: “estar com meu filho é maravilhoso, foi e é o meu maior foco para me curar. É quem me deu a maior força para passar pela pior fase do tratamento. Costumamos sair, viajamos assim que acabei a quimioterapia e a radioterapia, foi maravilhoso passar aquela semana com ele. Agora seguimos nos divertindo. Ele gosta muito de cinema e brincar com seus bonecos de super-heróis. É uma criança muito alegre. Passar momentos com a família e amigos é minha maior diversão”.
Essa é uma história contata pela campanha “Todo Pulmão Tem Sua História”, que é iniciativa do Instituto Espaço de Vida e a farmacêutica Roche. Câncer é uma palavra, não uma sentença. Como diz Mery Helen: “a nossa mente é poderosa, a vida é curta e viver cada dia como se fosse o último, doente ou não, faz toda a diferença.”
Lembre-se que o diagnóstico da doença em estágio inicial é fundamental para que o tratamento funcione, assim como no caso de Mery Helen.