O Câncer de Mama é o mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, respondendo por cerca de 28% dos casos novos a cada ano.
A obesidade e a vida sedentária aumentam essa incidência.
Praticar exercícios físicos de forma regular evita o ganho de peso e ativa mecanismos biológicos capazes de regular substâncias químicas como: o estrógeno e a progesterona, controlando o desequilíbrio hormonal que apresenta um fator de risco.
A recomendação mínima, preconizada pela Organização Mundial de Saúde, é de 150 minutos de atividade moderada ou 75 minutos em ritmo mais intenso por semana.
Também são claras as evidências da contribuição do exercício nas diferentes fases do tratamento do câncer de mama; desde o diagnóstico a paciente encontra na boa condição física, um suporte para enfrentar a doença.
O objetivo dessa prática não é o condicionamento físico e sim o controle dos sintomas relacionados à doença e ao tratamento, bem como a disposição e a funcionalidade para realizar as tarefas do dia a dia.
A fadiga é uma das principais queixas dos pacientes em tratamento, especialmente durante a quimio e a radioterapia, e o exercício é uma importante ferramenta para atenuar esse efeito colateral, aumentando os níveis de energia e mantendo a força muscular, possibilitando momentos de lazer e melhor qualidade do sono.
É essencial que se tenha o acompanhamento constante de um profissional capacitado que possa indicar o melhor programa de exercícios, de acordo com a condição de cada paciente e a fase da doença ou do tratamento.
Faça caminhadas, alongue-se diariamente, ande de bicicleta, dance, faça musculação, pratique um esporte.
Cuidar do corpo e ter hábitos saudáveis interfere diretamente na preservação da nossa saúde!