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Medicamento é aprovado para o tratamento do Linfoma de Hodgkin. Esta é a primeira indicação de um imuno-oncológico para doenças hematológicas no país.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) acaba de aprovar o medicamento Opdivo (nivolumabe) para o tratamento do Linfoma de Hodgkin em pacientes que recidivaram ou progrediram pós-transplante e uso de brentuximabe vedotina. Trata-se do primeiro imuno- oncológico aprovado pela biofarmacêutica global Bristol-Myers Squibb no Brasil para o tratamento de doenças hematológicas.

Opdivo (nivolumabe) é o único medicamento desta classe aprovado no país para quatro tipos de tumor: melanoma, câncer de pulmão, câncer de rim e, a partir de agora, Linfoma de Hodgkin, oferecendo ganho de resposta com qualidade de vida.

Essa aprovação foi baseada no estudo clínico de fase II CheckMate 205, que apresentou dados significativos de eficácia no tratamento de pacientes que já foram expostos a múltiplas linhas terapêuticas.1 Foi demonstrado uma taxa de resposta objetiva de 68% e 13% dos pacientes atingiram uma resposta completa. A taxa de sobrevida livre de progressão foi de 51% em 12 meses com o tratamento.

Segundo o Dr. Vanderson Rocha, professor titular de hematologia da Faculdade de Medicina da USP e hematologista do Hospital Sírio-Libanês, Opdivo (nivolumabe) surge como uma opção para os pacientes que tem o Linfoma de Hodgkin mesmo depois de passarem pelo tratamento padrão disponível no Brasil. “É uma nova opção de combate ao Linfoma de Hodgkin para os pacientes que não tinham mais chances de sobrevida, abrindo novas perspectivas de tratamento e a possibilidade de cura dessa população”, afirma o especialista. “Traz esperança principalmente para os pacientes que não teriam outas opções terapêuticas”.

De acordo com presidente da Bristol-Myers Squibb no Brasil, Gaetano Crupi, esta nova indicação reafirma o posicionamento de liderança global da biofarmacêutica em imuno-oncologia e a importância do papel desempenhado pela empresa no combate ao câncer no Brasil. “Com a quarta aprovação de Opdivo (nivolumabe) para Linfoma de Hodgkin reafirmamos o nosso forte empenho em continuar a impulsionar a inovação e avançar no cuidado de pacientes com malignidades hematológicas através da nossa liderança em imuno-oncologia”, afirma o executivo. “Opdivo (nivolumabe) é um exemplo, pois, além de ser o primeiro tratamento imuno-oncológico para doenças hematológicas no Brasil, representa o êxito da nossa estratégia pan-tumor, cujo objetivo é tratar vários tipos de câncer com uma mesma molécula”.

Sobre o Linfoma de Hodgkin
O Linfoma de Hodgkin é uma doença hematológica que ataca o sistema linfático. Comparado a outros tipos de cânceres, o Linfoma de Hodgkin tem uma incidência relativamente baixa que atinge mais os homens do que as mulheres.

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer dos EUA, a doença representa 0,5% de todos os novos casos de câncer e 0,2% das mortes por câncer. Ainda de acordo com o Instituto, são esperados 2,6 novos casos de Linfoma de Hodgkin por 100.000 habitantes a cada ano. 2

A última estimativa realizada pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) para o biênio 2016/2017 aponta que o número de casos novos de Linfoma de Hodgkin estimado para o período é de 2.470 casos, sendo 59% em homens e 41% em mulheres.3

Imuno-Oncologia na Bristol-Myers Squibb
Cirurgia, radioterapia, citotóxicos ou terapias-alvo têm sido as alternativas de tratamento para o câncer nas últimas décadas, entretanto sobrevida a longo prazo e uma boa qualidade de vida continuam sendo prioridade para os pacientes com a doença em fase avançada.

Para atender a essa necessidade médica, a Bristol-Myers Squibb está liderando pesquisas em áreas inovadoras do tratamento de câncer, como a Imuno-Oncologia, que envolve agentes cujo mecanismo primário é estimular o sistema imunológico para combater o câncer. A empresa estuda uma variedade de compostos e abordagens imunoterapêuticas para pacientes com diferentes tipos de câncer, incluindo pesquisas sobre o potencial de combinações entre agentes imuno-oncológicos que têm como alvo diferentes caminhos no tratamento do câncer.

A Bristol-Myers Squibb está comprometida em avançar na ciência da Imuno-Oncologia com o objetivo de mudar a expectativa de vida e a maneira como os pacientes com câncer vivem.

Sobre a Bristol-Myers Squibb
A Bristol-Myers Squibb é uma biofarmacêutica norte americana global cuja missão é descobrir, desenvolver e disponibilizar medicamentos inovadores que ajudem os pacientes a superar doenças graves. Para mais informações sobre a Bristol-Myers Squibb, visite http://www.bristol.com.br

Fontes:

1 – www.clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT02181738?term=checkmate+205&rank=1
2 – National Cancer Institute. Cancer Stat Facts: Hodgkin Lymphoma.
3 – Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Estimativa 2016: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2015. 2. Observatório de Oncologia. A Jornada do Paciente com Linfoma de Hodgkin no Brasil

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Essa semana recebemos a pergunta da Lúcia, diagnosticada com mieloma em 2012 sobre aposentadoria.

PERGUNTA:
“Boa tarde!

Em 19/11/2012, ao chegar em casa após o trabalho, sofri um assalto, o meliante derrubou-me no chão, vindo a fraturar a bacia em dois lugares. No HPS/Porto Alegre, fui diagnosticada com mieloma. No final de janeiro de 2013 iniciei o tratamento. Em 03/02/2015, realizei o TMO e há 7 meses estou em remissão. Ando com ajuda de muleta. Tanto o médico do trabalho, quanto o meu oncologista, atestaram que poderia continuar trabalhando, desde que realizasse trabalhos burocráticos, e em minha residência. A empresa aceitou e continuo fazendo minhas atividades via computador (e-mail) – corrigindo, montando, organizando apostilas, provas para os cursos e convênios desenvolvidos pela instituição, além de montar, corrigir e organizar pareceres descritivos de três escolas infantis/POA, onde prestamos consultoria pedagógica. Este ano completo 70 anos (14/out). Aposentei-me em 2012 – o INSS achou por bem, ser por IDADE, pois o valor seria um pouco mais alto (continuando a trabalhar).

Gostaria de saber se tenho direito aos 25% na aposentadoria e como fica meu contrato de trabalho, pois completo 70 anos em outubro. Eles me demitem? A Rescisão é automática? Quais os meus direitos? Como devo proceder? Agradeço pela ajuda”.

Lúcia Iná Sá d’Oliveira

RESPOSTA:
1) a rescisão compulsória aos 70 anos é prevista apenas para o funcionalismo público, não sendo o caso de funcionários da iniciativa privada. Caso a empresa opte por demiti-la, a empregada terá direito a todos os benefícios trabalhistas (aviso prévio, férias, 13º), exceto o seguro-desemprego.

2) Quanto aos 25% de acréscimo na aposentadoria, ele é pago pelo INSS ao aposentado que não consiga se manter sem a ajuda de terceiros. Para ter direito, o aposentado precisa comprovar que não consegue realizar os atos comuns do dia-a-dia sem a ajuda de outra pessoa.

Espero ter ajudado.

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Hoje nosso parceiro responde a dúvida da Neide sobre os direitos do paciente com mieloma múltiplo.

PERGUNTA:
Tenho mieloma múltiplo e amiloidose. Quais direitos eu tenho já que causou líquido e no meu coração e problemas renais. Como proteger meu coração? Não consigo andar 20m numa subida que perco o fôlego. Grata pela atenção.

Neide

RESPOSTA:
A pergunta é genérica pois os direitos são amplos. Se ela trabalha, dependendo da atividade desenvolvida e pelo que ela relatou ela faz jus a pleitear o auxílio-doença e caso não consiga voltar a trabalhar, pode transforma-se em aposentadoria, mediante perícia médica do INSS.

Se a paciente já for aposentada e não conseguir cuidar de si mesmo, faz jus a um acréscimo de 25% na aposentadoria para ajudá-la a pagar um cuidador. Se a paciente trabalha em empresa, faz jus a estabilidade. Enfim, depende do tipo de direito teremos uma análise e uma resposta.

Espero ter ajudado.

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