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[Seja bem vinda, Camis!] 🌟

É com grande prazer que damos as boas-vindas à nossa mais nova colunista, Camis, do perfil @vcnaoesopele. Camis tem sido uma fonte inspiradora para todos, compartilhando sua jornada pessoal com a Dermatite Atópica (DA). Conheça um pouco da história dela no texto a seguir:

“Olá queridos, eu sou a Camis, do perfil @vcnaoesopele, perfil no qual compartilho um pouco do que aprendi e aprendo com a dermatite atópica.

Desde criança recebi o diagnóstico de pele seca, o nome dermatite atópica veio mais para frente. Diagnóstico no caminho certo, tratamento não.

A minha caminhada como muitos de vocês foi longa, cansativa e angustiante em muitos momentos. Tenho 32 anos e apenas 3 anos que experimento uma vida com a doença controlada, tudo é novo para mim, das coisas simples até as mais complexas, eu vivo uma vida nova.

Antigamente eu não sabia o que era dormir bem, não conhecia a cor real da minha pele, já que vivia sempre vermelha e cheia de manchas. É muito doido refletir sobre isso. Enfim, tenho certeza que em breve poderei relatar mais coisas para vocês.

Fato é que eu não conseguia imaginar uma vida, com a doença controlada, o fato de não ter cura, às vezes pode criar uma ideia falsa, que teremos de passar a vida toda com a pele ferida, o que não é verdade. Ela tem controle e ele é possível, hoje eu sei disso.

Ser um paciente com dermatite atópica nos traz uma série de desafios e descobertas pelo caminho. A dermatite em mim teve piora na minha fase adulta eu fui aos poucos perdendo a minha identidade, o que foi um processo longo e doloroso que não desejo para ninguém.

Me contem de vocês, quando recebeu seu diagnóstico? Qual a sua maior dificuldade?

Com carinho, Camis.”

Obrigado, Camis! O Instituto Espaço de Vida agradece o seu comprometimento em ajudar aqueles que enfrentam essa condição. Estamos ansiosos para ver como suas palavras e experiências irão inspirar nossa comunidade.


#DermatiteAtopica #DA #iEVida #InstitutoEspacodeVida
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Saúde mental e a qualidade de vida

“Quando pensamos no conceito de saúde, facilmente nos remetemos aos resultados dos nossos últimos exames de sangue ou de imagem, da última consulta ao médico, das dores que vimos sentindo ou deixamos de sentir, do tratamento que ficou pendente, porque achamos que “já estava bem!”. Porém, raramente consideramos nosso estado mental. Assim como a saúde física, a mental é parte integrante do nosso sistema funcional orgânico e responsável pela manutenção de nossas habilidades produtivas, no contexto pessoal, social e profissional.

Sendo assim, a busca pelo equilíbrio de ambas revela a condição essencial para se ter uma vida de qualidade. Nos tempos da tecnologia, somos levados a buscar pela frequente atualização de uso dos meios virtuais que têm dominado nossa forma de trabalhar, entreter e de se relacionar. Consequentemente, não só estamos nos isolando em nossas bolhas, afastando-nos do convívio familiar e das relações de amizade, como também alimentando os sintomas de ansiedade, onde buscamos por respostas imediatas, e não toleramos quando isso não acontece. A falta de interação real (presencial) com as pessoas, com o tempo, poderá se transformar em sensação de solidão e desamparo (onde o mundo virtual mascara, ilude) que precede a depressão.

Há também vários outros hábitos que boicotam a nossa busca por um estado mental saudável, tais como: a ociosidade, o negativismo, o fanatismo (político, religioso), excesso de trabalho, uso compulsivo de álcool, drogas e jogo, permanência em ambientes e relações tóxicas, sejam essas em qualquer âmbito (familiar, conjugal, social ou de trabalho). Independentemente da cor da pele, gênero, idade ou classe social, nenhum de nós está isento de adoecer mentalmente, o importante é estarmos atentos aos sinais, e para tal, o autoconhecimento é essencial. Sintomas permanentes de apatia, tristeza, desânimo, insônia, choro, taquicardia, inquietação, medo, raiva, falta ou excesso de apetite e/ou pensamentos frequentes de morte são alertas importantes para buscar ajuda. Não é fraqueza nem frescura fazer psicoterapia, tampouco é “louco” para buscar um médico psiquiatra, esses conceitos são mitos e estão ultra ultrapassados!

Não deixe o tempo passar, como qualquer doença física, o sofrimento mental não vai se curar sozinho, e poderá se agravar. Cuide de sua saúde psíquica, e viva com qualidade!”

Por: Psicóloga Glaucia.

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A dermatite atópica (DA) é o tipo mais comum de eczema. É uma condição crônica que pode ir e vir por anos ou ao longo da vida e pode se sobrepor a outros tipos de eczema.

A doença é causada por uma anomalia no sistema imunológico que desencadeia um processo inflamatório e reduz a funcionalidade da barreira que protege a pele, o que permite a entrada de micróbios e substâncias no organismo que provocam reações alérgicas.

Com a dermatite atópica, muitas vezes há “um ciclo vicioso de coceira, arranhões e mais coceira que inflama ainda mais o sistema imunológico e danifica ainda mais a barreira da pele”.

A dermatite pode ter um enorme impacto na qualidade de vida não apenas do paciente, mas da família e dos amigos.

Embora não haja cura – ainda – e a DA possa ser difícil de tratar, os tratamentos estão evoluindo muito e há novos tratamentos e abordagens inovadoras que podem trazer um excelente controle da doença.

Em pessoas com DA, por razões complexas que a ciência ainda não resolveu, o sistema imunológico torna-se desordenado e hiperativo. Isso desencadeia uma inflamação que danifica a barreira da pele, deixando-a seca e propensa a coceiras e erupções cutâneas que podem ter tonalidade roxa, marrom ou acinzentada em tons de pele mais escuros e vermelho em tons de pele mais claros.

Pesquisas mostram que algumas pessoas com eczema, especialmente dermatite atópica, têm uma mutação do gene responsável pela criação da filagrina. A filagrina é uma proteína que ajuda nossos corpos a manter uma barreira protetora saudável na camada superior da pele. Sem filagrina suficiente para construir uma forte barreira cutânea, a umidade pode escapar e bactérias, vírus e outros podem entrar. É por isso que muitas pessoas com DA têm a pele muito seca e propensa a infecções.

A coceira é a marca registrada da DA, com alguns dados mostrando que mais de 85% das pessoas com a condição experimentam esse sintoma angustiante todos os dias. Pele dolorida ou dolorida e falta de sono causada pela coceira também são comuns.

Pessoas com DA podem ter erupções cutâneas em qualquer parte do corpo que podem escorrer, derramar fluido e sangrar quando arranhadas, tornando a pele vulnerável a infecções. A pele pode ficar seca e descolorida, e arranhões repetidos podem causar espessamento e endurecimento – um processo chamado liquenificação.

O diagnóstico da dermatite atópica é baseado em critérios específicos que levam em conta a história do paciente e as manifestações clínicas.

O médico irá avaliar os sintomas e o grau de gravidade para definir se o paciente tem ou não dermatite atópica. O diagnóstico da doença não requer testes invasivos.

QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS GATILHOS DA COCEIRA NA DERMATITE ATÓPICA?
É fundamental lembrar-se de que o paciente com dermatite atópica apresenta a barreira cutânea defeituosa e a pele sensível a diversos estímulos. Os principais gatilhos da doença incluem: banhos quentes e prolongados, uso excessivo de sabonetes, banhos em piscina com cloro, uso de emolientes inadequados, ar-condicionado, poluição e baixa umidade do ar, fricção da pele, medicações, estresse, produtos químicos e nutrição (dietas de exclusão).

HÁ MAIOR SUSCETIBILIDADE ÀS INFECÇÕES DA PELE PARA A DERMATITE ATÓPICA?
Sim pois o desequilíbrio imunológico pode contribuir para o aumento de infecções bacterianas e virais em pacientes com dermatite atópica e as lesões de pele funcionam como porta de entrada para os agentes infecciosos.

É muito importante prestar atenção nos sinais e sintomas da dermatite atópica que estejam afetando sua vida, como por exemplo:
• Dificuldades para dormir por conta do desconforto causado pelos sintomas
• Lesões e coceira constante na pele
• Sintomas de ansiedade e depressão
• Isolamento social ou dificuldades para realização de atividades diárias
• Redução na produtividade, no trabalho ou na escola

O tratamento da dermatite atópica visa restabelecer a barreira cutânea, que inclui hidratação e reparação da pele, limitando a coceira e diminuindo a inflamação, quando possível. Portanto, um tratamento bem-sucedido requer abordagem multiterapêutica, que envolve educação do paciente, boas práticas de cuidados da pele, entre outros.

Quando a DA é leve, o manejo pode incluir:
• Evitar gatilhos conhecidos
• Manter uma rotina regular de banho e hidratação, para proteger e fortalecer a barreira da pele
• Sono de alta qualidade
• Antihistaminicos
• Comer uma dieta saudável
• Controlar o estresse

Se esses métodos não forem suficientes, outros tratamentos incluem:
• Corticosteroides tópicos
• Tópicos não esteroides
• Medicamentos biológicos

OS TRATAMENTOS PARA DERMATITE ATÓPICA

TRATAMENTOS TÓPICOS
São medicamentos aplicados na pele para controlar os sintomas e reduzir a inflamação. Os mais comuns incluem esteróides prescritos em diferentes potencias. Há também inibidores de calcineurina, inibidores de PDE4 e inibidores de Janus quinase (JAK).

Inibidores tópicos de calcineurina (TCIs)
Os inibidores tópicos de calcineurina (TCIs) são medicamentos não esteroides que funcionam impedindo que certas células do sistema imunológico “liguem”, prevenindo sintomas como vermelhidão, coceira e inflamação.

Dois TCIs estão disponíveis para uso em eczema, pomada de tacrolimus (Protopic® e opções genéricas) e creme de pimecrolimus.
Os TCIs podem ser aplicados em todas as áreas afetadas da pele, incluindo áreas de pele delicada ou mais fina, como face, pálpebras, genitais ou dobras cutâneas, onde o uso de esteróides tópicos a curto ou longo prazo pode não ser preferido. Os TCIs podem ser usados ​​por longos períodos de tempo para controlar os sintomas e reduzir as crises. Os efeitos colaterais comuns com os TCIs incluem uma leve sensação de queimação ou picada quando o medicamento é aplicado pela primeira vez na pele.

Esteróides
Os esteróides são substâncias naturais que nosso corpo produz para regular o crescimento e a função imunológica. Os corticosteróides têm sido usados ​​por mais de 60 anos em medicamentos tópicos para tratar muitos tipos de condições inflamatórias da pele, incluindo eczema. Os esteróides tópicos são usados ​​para dermatite atópica em adultos e crianças.
Existem vários tipos diferentes de esteróides tópicos, bem como diferentes concentrações .

NOVAS TERAPIAS BIOLÓGICAS

COMO AS TERAPIAS BIOLÓGICAS FUNCIONAM NO CORPO PARA COMBATER A DERMATITE ATÓPICA?
A dermatite atópica é causada, em parte, por um sistema imunológico hiperativo, que desencadeia moléculas inflamatórias chamadas citocinas – em particular, a citocina interleucina-4 (IL-4) e interleucina-13 (IL-13) – quando detecta certos irritantes

Em termos médicos, os biológicos são medicamentos muito “direcionados”, o que significa que funcionam concentrando-se em moléculas específicas no corpo responsáveis ​​por desencadear a inflamação.

Os medicamentos biológicos revolucionaram o tratamento de vários distúrbios dermatológicos. Enquanto alguns outros medicamentos reduzem a inflamação de maneira ampla, esses medicamentos funcionam visando moléculas específicas no corpo.

RINVOQ® (upadacitinibe)
Rinvoq® foi aprovado pela ANVISA em maio de 2022. É um medicamento oral inibidor seletivo e reversível de Janus Kinase 1 (JAK1) para o tratamento de dermatite atópica (DA) moderada a grave em adultos e crianças com 12 anos de idade ou mais, candidatos à terapia sistêmica.
No caso da dermatite atópica, ao inibir a ação da JAK 1, o medicamento modula a ação das substâncias envolvidas no processo inflamatório, interrompendo o ciclo da doença desde o início.

A família JAK tem quatro membros – os inibidores JAK podem ter como alvo um ou mais desses membros da família para bloquear esses sinais imunológicos e inibir o efeito inflamatório das principais citocinas envolvidas na DA. Rinvoq funciona bloqueando seletivamente a JAK1, resultando na melhora dos sinais e sintomas da DA.

DUPIXENT®(dupilumabe)
Dupixent® é um agente imunorregulador direcionado que inibe de maneira seletiva e simultânea a sinalização da IL-4 e IL-13, bloqueando o componente compartilhado obrigatório do complexo do receptor de IL-4/IL-13. Em outras palavras, é um anticorpo monoclonal, um clone da célula de defesa humana alterada para inibir a ação de substancias envolvidas no desenvolvimento da doença.

Destina-se a inibir os principais fatores desencadeantes da doença para obter benefício clínico sem os efeitos colaterais comumente observados com os imunossupressores sistêmicos não seletivos existentes.

Foi a primeira terapia biológica aprovada para pacientes adultos e adolescentes com DA e agora também foi demonstrado um perfil de benefício-risco positivo no tratamento da dermatite atópica em crianças a partir dos 6 anos de idade.

É indicado para o tratamento de crianças a partir de 6anos de idade, adolescentes e adultos com dermatite atópica grave cuja doença não é adequadamente controlada com tratamentos tópicos ou quando estes tratamentos não são aconselhados. Pode ser utilizado com ou sem corticosteroide tópico. Sua administração é feita por injeção subcutânea.

Nos EUA o medicamento esta aprovado pelo FDA para o tratamento de crianças com dermatite atópica moderada ou severa a partir de 6 meses de idade. É o primeiro medicamento biológico aprovado para essa faixa etária.

OLUMIANT® (baricitinibe)
Olumiant® é um medicamento oral, inibidor das Janus Quinase (JAK), indicado para o tratamento de pacientes adultos com dermatite atópica moderada a grave, que são candidatos a terapia sistêmica.

CIBINQO®(abrocitinibe)
CIBINQO® é um medicamento oral, inibidor da Janus Quinase (JAK) indicado para o tratamento de adultos com dermatite atópica refratária moderada a grave cuja doença não é controlada adequadamente com outros medicamentos sistêmicos, incluindo biológicos, ou quando o uso dessas terapias é desaconselhável.

Cibinqo® pode ajudar a aliviar o sintoma característico da coceira intensa e demonstrou melhorias rápidas na limpeza da pele, extensão e gravidade da doença.

Foi aprovado na Comunidade Européia em dezembro de 2021 e nos Estados Unidos em janeiro de 2022. O medicamento encontra-se em processo de registro no Brasil.

A dermatite atópica (DA) é o tipo mais comum de eczema. É uma condição crônica que pode ir e vir por anos ou ao longo da vida e pode se sobrepor a outros tipos de eczema.

A doença é causada por uma anomalia no sistema imunológico que desencadeia um processo inflamatório e reduz a funcionalidade da barreira que protege a pele, o que permite a entrada de micróbios e substâncias no organismo que provocam reações alérgicas.

Com a dermatite atópica, muitas vezes há “um ciclo vicioso de coceira, arranhões e mais coceira que inflama ainda mais o sistema imunológico e danifica ainda mais a barreira da pele”.

A dermatite pode ter um enorme impacto na qualidade de vida não apenas do paciente, mas da família e dos amigos.

Embora não haja cura – ainda – e a DA possa ser difícil de tratar, os tratamentos estão evoluindo muito e há novos tratamentos e abordagens inovadoras que podem trazer um excelente controle da doença.

Em pessoas com DA, por razões complexas que a ciência ainda não resolveu, o sistema imunológico torna-se desordenado e hiperativo. Isso desencadeia uma inflamação que danifica a barreira da pele, deixando-a seca e propensa a coceiras e erupções cutâneas que podem ter tonalidade roxa, marrom ou acinzentada em tons de pele mais escuros e vermelho em tons de pele mais claros.

Pesquisas mostram que algumas pessoas com eczema, especialmente dermatite atópica, têm uma mutação do gene responsável pela criação da filagrina. A filagrina é uma proteína que ajuda nossos corpos a manter uma barreira protetora saudável na camada superior da pele. Sem filagrina suficiente para construir uma forte barreira cutânea, a umidade pode escapar e bactérias, vírus e outros podem entrar. É por isso que muitas pessoas com DA têm a pele muito seca e propensa a infecções.

A coceira é a marca registrada da DA, com alguns dados mostrando que mais de 85% das pessoas com a condição experimentam esse sintoma angustiante todos os dias. Pele dolorida ou dolorida e falta de sono causada pela coceira também são comuns.

Pessoas com DA podem ter erupções cutâneas em qualquer parte do corpo que podem escorrer, derramar fluido e sangrar quando arranhadas, tornando a pele vulnerável a infecções. A pele pode ficar seca e descolorida, e arranhões repetidos podem causar espessamento e endurecimento – um processo chamado liquenificação.

O diagnóstico da dermatite atópica é baseado em critérios específicos que levam em conta a história do paciente e as manifestações clínicas.

O médico irá avaliar os sintomas e o grau de gravidade para definir se o paciente tem ou não dermatite atópica. O diagnóstico da doença não requer testes invasivos.

QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS GATILHOS DA COCEIRA NA DERMATITE ATÓPICA?
É fundamental lembrar-se de que o paciente com dermatite atópica apresenta a barreira cutânea defeituosa e a pele sensível a diversos estímulos. Os principais gatilhos da doença incluem: banhos quentes e prolongados, uso excessivo de sabonetes, banhos em piscina com cloro, uso de emolientes inadequados, ar-condicionado, poluição e baixa umidade do ar, fricção da pele, medicações, estresse, produtos químicos e nutrição (dietas de exclusão).

HÁ MAIOR SUSCETIBILIDADE ÀS INFECÇÕES DA PELE PARA A DERMATITE ATÓPICA?
Sim pois o desequilíbrio imunológico pode contribuir para o aumento de infecções bacterianas e virais em pacientes com dermatite atópica e as lesões de pele funcionam como porta de entrada para os agentes infecciosos.

É muito importante prestar atenção nos sinais e sintomas da dermatite atópica que estejam afetando sua vida, como por exemplo:
• Dificuldades para dormir por conta do desconforto causado pelos sintomas
• Lesões e coceira constante na pele
• Sintomas de ansiedade e depressão
• Isolamento social ou dificuldades para realização de atividades diárias
• Redução na produtividade, no trabalho ou na escola

O tratamento da dermatite atópica visa restabelecer a barreira cutânea, que inclui hidratação e reparação da pele, limitando a coceira e diminuindo a inflamação, quando possível. Portanto, um tratamento bem-sucedido requer abordagem multiterapêutica, que envolve educação do paciente, boas práticas de cuidados da pele, entre outros.

Quando a DA é leve, o manejo pode incluir:
• Evitar gatilhos conhecidos
• Manter uma rotina regular de banho e hidratação, para proteger e fortalecer a barreira da pele
• Sono de alta qualidade
• Antihistaminicos
• Comer uma dieta saudável
• Controlar o estresse

Se esses métodos não forem suficientes, outros tratamentos incluem:
• Corticosteroides tópicos
• Tópicos não esteroides
• Medicamentos biológicos

OS TRATAMENTOS PARA DERMATITE ATÓPICA

TRATAMENTOS TÓPICOS
São medicamentos aplicados na pele para controlar os sintomas e reduzir a inflamação. Os mais comuns incluem esteróides prescritos em diferentes potencias. Há também inibidores de calcineurina, inibidores de PDE4 e inibidores de Janus quinase (JAK).

Inibidores tópicos de calcineurina (TCIs)
Os inibidores tópicos de calcineurina (TCIs) são medicamentos não esteroides que funcionam impedindo que certas células do sistema imunológico “liguem”, prevenindo sintomas como vermelhidão, coceira e inflamação.

Dois TCIs estão disponíveis para uso em eczema, pomada de tacrolimus (Protopic® e opções genéricas) e creme de pimecrolimus.
Os TCIs podem ser aplicados em todas as áreas afetadas da pele, incluindo áreas de pele delicada ou mais fina, como face, pálpebras, genitais ou dobras cutâneas, onde o uso de esteróides tópicos a curto ou longo prazo pode não ser preferido. Os TCIs podem ser usados ​​por longos períodos de tempo para controlar os sintomas e reduzir as crises. Os efeitos colaterais comuns com os TCIs incluem uma leve sensação de queimação ou picada quando o medicamento é aplicado pela primeira vez na pele.

Esteróides
Os esteróides são substâncias naturais que nosso corpo produz para regular o crescimento e a função imunológica. Os corticosteróides têm sido usados ​​por mais de 60 anos em medicamentos tópicos para tratar muitos tipos de condições inflamatórias da pele, incluindo eczema. Os esteróides tópicos são usados ​​para dermatite atópica em adultos e crianças.
Existem vários tipos diferentes de esteróides tópicos, bem como diferentes concentrações .

NOVAS TERAPIAS BIOLÓGICAS

COMO AS TERAPIAS BIOLÓGICAS FUNCIONAM NO CORPO PARA COMBATER A DERMATITE ATÓPICA?
A dermatite atópica é causada, em parte, por um sistema imunológico hiperativo, que desencadeia moléculas inflamatórias chamadas citocinas – em particular, a citocina interleucina-4 (IL-4) e interleucina-13 (IL-13) – quando detecta certos irritantes

Em termos médicos, os biológicos são medicamentos muito “direcionados”, o que significa que funcionam concentrando-se em moléculas específicas no corpo responsáveis ​​por desencadear a inflamação.

Os medicamentos biológicos revolucionaram o tratamento de vários distúrbios dermatológicos. Enquanto alguns outros medicamentos reduzem a inflamação de maneira ampla, esses medicamentos funcionam visando moléculas específicas no corpo.

RINVOQ® (upadacitinibe)
Rinvoq® foi aprovado pela ANVISA em maio de 2022. É um medicamento oral inibidor seletivo e reversível de Janus Kinase 1 (JAK1) para o tratamento de dermatite atópica (DA) moderada a grave em adultos e crianças com 12 anos de idade ou mais, candidatos à terapia sistêmica.
No caso da dermatite atópica, ao inibir a ação da JAK 1, o medicamento modula a ação das substâncias envolvidas no processo inflamatório, interrompendo o ciclo da doença desde o início.

A família JAK tem quatro membros – os inibidores JAK podem ter como alvo um ou mais desses membros da família para bloquear esses sinais imunológicos e inibir o efeito inflamatório das principais citocinas envolvidas na DA. Rinvoq funciona bloqueando seletivamente a JAK1, resultando na melhora dos sinais e sintomas da DA.

DUPIXENT®(dupilumabe)
Dupixent® é um agente imunorregulador direcionado que inibe de maneira seletiva e simultânea a sinalização da IL-4 e IL-13, bloqueando o componente compartilhado obrigatório do complexo do receptor de IL-4/IL-13. Em outras palavras, é um anticorpo monoclonal, um clone da célula de defesa humana alterada para inibir a ação de substancias envolvidas no desenvolvimento da doença.

Destina-se a inibir os principais fatores desencadeantes da doença para obter benefício clínico sem os efeitos colaterais comumente observados com os imunossupressores sistêmicos não seletivos existentes.

Foi a primeira terapia biológica aprovada para pacientes adultos e adolescentes com DA e agora também foi demonstrado um perfil de benefício-risco positivo no tratamento da dermatite atópica em crianças a partir dos 6 anos de idade.

É indicado para o tratamento de crianças a partir de 6anos de idade, adolescentes e adultos com dermatite atópica grave cuja doença não é adequadamente controlada com tratamentos tópicos ou quando estes tratamentos não são aconselhados. Pode ser utilizado com ou sem corticosteroide tópico. Sua administração é feita por injeção subcutânea.

Nos EUA o medicamento esta aprovado pelo FDA para o tratamento de crianças com dermatite atópica moderada ou severa a partir de 6 meses de idade. É o primeiro medicamento biológico aprovado para essa faixa etária.

OLUMIANT® (baricitinibe)
Olumiant® é um medicamento oral, inibidor das Janus Quinase (JAK), indicado para o tratamento de pacientes adultos com dermatite atópica moderada a grave, que são candidatos a terapia sistêmica.

CIBINQO®(abrocitinibe)
CIBINQO® é um medicamento oral, inibidor da Janus Quinase (JAK) indicado para o tratamento de adultos com dermatite atópica refratária moderada a grave cuja doença não é controlada adequadamente com outros medicamentos sistêmicos, incluindo biológicos, ou quando o uso dessas terapias é desaconselhável.

Cibinqo® pode ajudar a aliviar o sintoma característico da coceira intensa e demonstrou melhorias rápidas na limpeza da pele, extensão e gravidade da doença.

Foi aprovado na Comunidade Européia em dezembro de 2021 e nos Estados Unidos em janeiro de 2022. O medicamento encontra-se em processo de registro no Brasil.

O que é?

A dermatite atópica (DA) é o tipo mais comum de eczema. É uma condição crônica que pode ir e vir por anos ou ao longo da vida e pode se sobrepor a outros tipos de eczema.

A doença é causada por uma anomalia no sistema imunológico que desencadeia um processo inflamatório e reduz a funcionalidade da barreira que protege a pele, o que permite a entrada de micróbios e substâncias no organismo que provocam reações alérgicas.

Com a dermatite atópica, muitas vezes há “um ciclo vicioso de coceira, arranhões e mais coceira que inflama ainda mais o sistema imunológico e danifica ainda mais a barreira da pele”.

A dermatite pode ter um enorme impacto na qualidade de vida não apenas do paciente, mas da família e dos amigos.

Embora não haja cura – ainda – e a DA possa ser difícil de tratar, os tratamentos estão evoluindo muito e há novos tratamentos e abordagens inovadoras que podem trazer um excelente controle da doença.

Em pessoas com DA, por razões complexas que a ciência ainda não resolveu, o sistema imunológico torna-se desordenado e hiperativo. Isso desencadeia uma inflamação que danifica a barreira da pele, deixando-a seca e propensa a coceiras e erupções cutâneas que podem ter tonalidade roxa, marrom ou acinzentada em tons de pele mais escuros e vermelho em tons de pele mais claros.

Pesquisas mostram que algumas pessoas com eczema, especialmente dermatite atópica, têm uma mutação do gene responsável pela criação da filagrina. A filagrina é uma proteína que ajuda nossos corpos a manter uma barreira protetora saudável na camada superior da pele. Sem filagrina suficiente para construir uma forte barreira cutânea, a umidade pode escapar e bactérias, vírus e outros podem entrar. É por isso que muitas pessoas com DA têm a pele muito seca e propensa a infecções.

Sintomas

A coceira é a marca registrada da DA, com alguns dados mostrando que mais de 85% das pessoas com a condição experimentam esse sintoma angustiante todos os dias. Pele dolorida ou dolorida e falta de sono causada pela coceira também são comuns.

Pessoas com DA podem ter erupções cutâneas em qualquer parte do corpo que podem escorrer, derramar fluido e sangrar quando arranhadas, tornando a pele vulnerável a infecções. A pele pode ficar seca e descolorida, e arranhões repetidos podem causar espessamento e endurecimento – um processo chamado liquenificação.

Diagnóstico

O diagnóstico da dermatite atópica é baseado em critérios específicos que levam em conta a história do paciente e as manifestações clínicas.

O médico irá avaliar os sintomas e o grau de gravidade para definir se o paciente tem ou não dermatite atópica. O diagnóstico da doença não requer testes invasivos.

Fatores desencadeantes

QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS GATILHOS DA COCEIRA NA DERMATITE ATÓPICA?
É fundamental lembrar-se de que o paciente com dermatite atópica apresenta a barreira cutânea defeituosa e a pele sensível a diversos estímulos. Os principais gatilhos da doença incluem: banhos quentes e prolongados, uso excessivo de sabonetes, banhos em piscina com cloro, uso de emolientes inadequados, ar-condicionado, poluição e baixa umidade do ar, fricção da pele, medicações, estresse, produtos químicos e nutrição (dietas de exclusão).

HÁ MAIOR SUSCETIBILIDADE ÀS INFECÇÕES DA PELE PARA A DERMATITE ATÓPICA?
Sim pois o desequilíbrio imunológico pode contribuir para o aumento de infecções bacterianas e virais em pacientes com dermatite atópica e as lesões de pele funcionam como porta de entrada para os agentes infecciosos.

Tratamento

É muito importante prestar atenção nos sinais e sintomas da dermatite atópica que estejam afetando sua vida, como por exemplo:
• Dificuldades para dormir por conta do desconforto causado pelos sintomas
• Lesões e coceira constante na pele
• Sintomas de ansiedade e depressão
• Isolamento social ou dificuldades para realização de atividades diárias
• Redução na produtividade, no trabalho ou na escola

O tratamento da dermatite atópica visa restabelecer a barreira cutânea, que inclui hidratação e reparação da pele, limitando a coceira e diminuindo a inflamação, quando possível. Portanto, um tratamento bem-sucedido requer abordagem multiterapêutica, que envolve educação do paciente, boas práticas de cuidados da pele, entre outros.

Quando a DA é leve, o manejo pode incluir:
• Evitar gatilhos conhecidos
• Manter uma rotina regular de banho e hidratação, para proteger e fortalecer a barreira da pele
• Sono de alta qualidade
• Antihistaminicos
• Comer uma dieta saudável
• Controlar o estresse

Se esses métodos não forem suficientes, outros tratamentos incluem:
• Corticosteroides tópicos
• Tópicos não esteroides
• Medicamentos biológicos

OS TRATAMENTOS PARA DERMATITE ATÓPICA

TRATAMENTOS TÓPICOS
São medicamentos aplicados na pele para controlar os sintomas e reduzir a inflamação. Os mais comuns incluem esteróides prescritos em diferentes potencias. Há também inibidores de calcineurina, inibidores de PDE4 e inibidores de Janus quinase (JAK).

Inibidores tópicos de calcineurina (TCIs)
Os inibidores tópicos de calcineurina (TCIs) são medicamentos não esteroides que funcionam impedindo que certas células do sistema imunológico “liguem”, prevenindo sintomas como vermelhidão, coceira e inflamação.

Dois TCIs estão disponíveis para uso em eczema, pomada de tacrolimus (Protopic® e opções genéricas) e creme de pimecrolimus.
Os TCIs podem ser aplicados em todas as áreas afetadas da pele, incluindo áreas de pele delicada ou mais fina, como face, pálpebras, genitais ou dobras cutâneas, onde o uso de esteróides tópicos a curto ou longo prazo pode não ser preferido. Os TCIs podem ser usados ​​por longos períodos de tempo para controlar os sintomas e reduzir as crises. Os efeitos colaterais comuns com os TCIs incluem uma leve sensação de queimação ou picada quando o medicamento é aplicado pela primeira vez na pele.

Esteróides
Os esteróides são substâncias naturais que nosso corpo produz para regular o crescimento e a função imunológica. Os corticosteróides têm sido usados ​​por mais de 60 anos em medicamentos tópicos para tratar muitos tipos de condições inflamatórias da pele, incluindo eczema. Os esteróides tópicos são usados ​​para dermatite atópica em adultos e crianças.
Existem vários tipos diferentes de esteróides tópicos, bem como diferentes concentrações .

NOVAS TERAPIAS BIOLÓGICAS

COMO AS TERAPIAS BIOLÓGICAS FUNCIONAM NO CORPO PARA COMBATER A DERMATITE ATÓPICA?
A dermatite atópica é causada, em parte, por um sistema imunológico hiperativo, que desencadeia moléculas inflamatórias chamadas citocinas – em particular, a citocina interleucina-4 (IL-4) e interleucina-13 (IL-13) – quando detecta certos irritantes

Em termos médicos, os biológicos são medicamentos muito “direcionados”, o que significa que funcionam concentrando-se em moléculas específicas no corpo responsáveis ​​por desencadear a inflamação.

Os medicamentos biológicos revolucionaram o tratamento de vários distúrbios dermatológicos. Enquanto alguns outros medicamentos reduzem a inflamação de maneira ampla, esses medicamentos funcionam visando moléculas específicas no corpo.

RINVOQ® (upadacitinibe)
Rinvoq® foi aprovado pela ANVISA em maio de 2022. É um medicamento oral inibidor seletivo e reversível de Janus Kinase 1 (JAK1) para o tratamento de dermatite atópica (DA) moderada a grave em adultos e crianças com 12 anos de idade ou mais, candidatos à terapia sistêmica.
No caso da dermatite atópica, ao inibir a ação da JAK 1, o medicamento modula a ação das substâncias envolvidas no processo inflamatório, interrompendo o ciclo da doença desde o início.

A família JAK tem quatro membros – os inibidores JAK podem ter como alvo um ou mais desses membros da família para bloquear esses sinais imunológicos e inibir o efeito inflamatório das principais citocinas envolvidas na DA. Rinvoq funciona bloqueando seletivamente a JAK1, resultando na melhora dos sinais e sintomas da DA.

DUPIXENT®(dupilumabe)
Dupixent® é um agente imunorregulador direcionado que inibe de maneira seletiva e simultânea a sinalização da IL-4 e IL-13, bloqueando o componente compartilhado obrigatório do complexo do receptor de IL-4/IL-13. Em outras palavras, é um anticorpo monoclonal, um clone da célula de defesa humana alterada para inibir a ação de substancias envolvidas no desenvolvimento da doença.

Destina-se a inibir os principais fatores desencadeantes da doença para obter benefício clínico sem os efeitos colaterais comumente observados com os imunossupressores sistêmicos não seletivos existentes.

Foi a primeira terapia biológica aprovada para pacientes adultos e adolescentes com DA e agora também foi demonstrado um perfil de benefício-risco positivo no tratamento da dermatite atópica em crianças a partir dos 6 anos de idade.

É indicado para o tratamento de crianças a partir de 6anos de idade, adolescentes e adultos com dermatite atópica grave cuja doença não é adequadamente controlada com tratamentos tópicos ou quando estes tratamentos não são aconselhados. Pode ser utilizado com ou sem corticosteroide tópico. Sua administração é feita por injeção subcutânea.

Nos EUA o medicamento esta aprovado pelo FDA para o tratamento de crianças com dermatite atópica moderada ou severa a partir de 6 meses de idade. É o primeiro medicamento biológico aprovado para essa faixa etária.

OLUMIANT® (baricitinibe)
Olumiant® é um medicamento oral, inibidor das Janus Quinase (JAK), indicado para o tratamento de pacientes adultos com dermatite atópica moderada a grave, que são candidatos a terapia sistêmica.

CIBINQO®(abrocitinibe)
CIBINQO® é um medicamento oral, inibidor da Janus Quinase (JAK) indicado para o tratamento de adultos com dermatite atópica refratária moderada a grave cuja doença não é controlada adequadamente com outros medicamentos sistêmicos, incluindo biológicos, ou quando o uso dessas terapias é desaconselhável.

Cibinqo® pode ajudar a aliviar o sintoma característico da coceira intensa e demonstrou melhorias rápidas na limpeza da pele, extensão e gravidade da doença.

Foi aprovado na Comunidade Européia em dezembro de 2021 e nos Estados Unidos em janeiro de 2022. O medicamento encontra-se em processo de registro no Brasil.

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Outras questões:

QUAL É A PREVALÊNCIA?
A dermatite atópica afeta 7% da população adulta e 25% das crianças no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

QUEM DESENVOLVE DA E POR QUÊ?
A dermatite atópica geralmente começa na infância, geralmente nos primeiros seis meses de vida do bebê. Embora seja uma forma comum de eczema, também é grave e duradoura. Quando você ou seu filho tem dermatite atópica, às vezes pode melhorar; mas em outros momentos, pode piorar. Em algumas crianças, os sintomas podem diminuir à medida que crescem, enquanto outras crianças terão crises de dermatite atópica na idade adulta.

A dermatite atópica existe com duas outras condições alérgicas: asma e febre do feno (rinite alérgica). Pessoas que têm asma e/ou febre do feno ou que têm familiares que têm, são mais propensas a desenvolver DA.

Felizmente, até 70% das crianças com dermatite atópica entrarão em remissão clínica antes da adolescência.

A DERMATITE ATÓPICA TEM CURA?
A dermatite atópica é uma doença crônica. Ela pode ser controlada, mas não tem cura.
As boas notícias? Os dermatologistas têm uma ampla gama de medicamentos que podem ajudar a tratar a dermatite atópica. O tipo mais recente em seu arsenal são os medicamentos biológicos, que podem ajudar a conter a inflamação e melhorar muito a qualidade de vida dos pacientes.

A IMPORTÂNCIA DA HIDRATAÇÃO DA PELE
A hidratação é muito importante para quem sofre de dermatite atópica, uma vez que a maior parte das pessoas nessa condição tem a pele seca.

Dicas simples e eficazes:
• É importante tomar banhos rápidos, não muito quentes, com pouca aplicação de sabonete.
• Existem os Syndets, que são detergentes sintéticos que não modificam o pH em alérgicos. Há vários produtos com essa tecnologia. Certifique-se de que esta escrito Syndet e o pH deve ser em torno de 5. Eucerin em Barra pH5, a linha Baby Dove, linha Johnson Baby, linha Cetaphyl são alguns dos disponíveis.
• Faça a hidratação da pele com um creme hidratante neutro. Prefira cremes por serem mais densos que loções.
• Não use nenhum tipo de bucha
• Não use receitas caseiras – consulte sempre eu médico
• Não use nenhum tipo de antibiótico em pó pois a pele pode ficar sensibilizada
• Na lavagem das roupas prefira sabão de coco. E não use amaciante.
• Prefira as roupas de algodão
• Perfumes e loções podem desencadear uma reação alérgica. Nossa sugestão é aplicar o perfume na roupa (a não ser que você tenha sensibilidade ao perfume)
• Outro cuidado é o de fortalecer a barreira da pele, ou seja, evitar seu contato com a poeira, pólen, sabonetes com perfume, produtos de limpeza doméstica e tabaco, que são agentes que podem desencadear uma crise.

Doenças

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Tudo começou em dezembro do ano passado. Eu estava sentindo muita dor perto dos rins e coceira, e acabei indo no hospital. A médica pediu uma tomografia sem contraste, daí veio a notícia que ninguém queria ouvir: “no exame deu linfonodos e é câncer”. Na hora ignorei tudo o que foi dito, não quis acreditar. Logo em seguida fui com meus pais no infectologista, pois meus exames de urina estavam alterados. Chegando lá, o médico disse que não precisava se preocupar, porém não aguentei de dor e fui para o Hospital São Luiz, no bairro Jabaquara. Lá, eles fizeram um monte de exames, inclusive a biópsia e foi aí que confirmou que era Linfoma de Hodgkin”.

Já é difícil para qualquer pessoa receber o diagnóstico de câncer, imagine para uma jovem que está no começo da sua vida? O medo e a insegurança tomaram conta da sua cabeça e coração. É impossível não passar um filminho da sua vida nessa hora: Gabi lembrou da sua infância, do seu primeiro beijo, das noites de diversão com as amigas e o principal pensou na sua família.

Foi péssimo receber esse diagnóstico, pois a única coisa que pensava era no meu cabelo, sobrancelha, cílios que iam cair e eu ia ficar horrível. Comecei o tratamento mesmo com o medo me assombrando diariamente. Fiz 6 meses de quimioterapia do protocolo ABVD (Adriamicina, Bleomicina, Vinblastina e Dacarbazina) de quinze em quinze dias. Eu tive muitos efeitos colaterais e pensava muitas vezes em me entregar e desistir de viver. Não é fácil”.

Gabi conta que os efeitos colaterais durante o tratamento foi a pior fase dessa luta:

eu passava muito mal, ficava três dias sem comer e vomitando. Nada parava no meu estômago. Depois comecei com corticoide e com terapia para ajudar no psicológico, pois era só chegar no centro de hematologia que eu já passava mal. Comecei a inchar com o corticoide e tinha muita fome, consequentemente, engordei muito, ficava super cansada das quimioterapias, sentia muita queimação, perda do paladar, porém, a fome continuava. Tive que comer de talher de plástico pois ficava com o gosto do metal na boca, tive que tomar injeção para imunidade, pois caiu mesmo usando máscara e tomando todo cuidado”.

Hoje, a Gabi está voltando a sua rotina, mas afirma que não está sendo uma tarefa muito fácil:

Estou tentando me adaptar à minha vida antiga. Tirar a máscara para sair e gostar do meu cabelo curto. Tive que aprender a viver como uma pessoa doente. Acredite ou não, é muito difícil você recomeçar. A Gabi de antes do câncer não sabia que podia enfrentar qualquer coisa, a de agora sabe que não importa o que aconteça vai conseguir superar. Tenho um olhar diferente para as coisas agora. Mudou o jeito de olhar as coisas e as pessoas que passam por dificuldades independente de qual seja”.

Para finalizar, a jovem deixa um recado para você que está lutando contra o câncer:

Sei que é difícil, que às vezes bate aquela vontade de desistir, mas continue que tenho certeza que essa dor vai passar e você ainda vai ser muito feliz!”.

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Você já ouviu falar em IMUNO-ONCOLOGIA?

A imuno-oncologia também conhecida como imunoterapia contra o câncer é um tratamento novo em oncologia, que utiliza uma abordagem diferente: ao invés do médico focar no tumor, ele foca no paciente, na sua imunidade, qualidade de vida e bem estar. IMUNO em imuno-oncologia é o sistema imunológico do paciente.

De acordo com o oncologista do Hospital Albert Einstein, Dr. Felipe Ades, a imunoterapia funciona estimulando o nosso sistema imunológico a descobrir qual a é a célula tumoral, para assim atacar essa célula. Demora algumas semanas para que o corpo descubra qual a diferença do tumor em relação às células normais, para se iniciar o ataque a esse tumor. Em alguns casos, existe o aumento do tumor antes que ele diminua – é o sistema imunológico invadindo o tumor, descobrindo quais são as diferenças do tumor para as células normais. Normalmente demora de 10 a 12 semanas para que ele comece a responder esse tratamento.

E,  o que é SISTEMA IMUNOLÓGICO?
Sistema imunológico é um sistema de estruturas e processos biológicos que protege o organismo contra doenças ou outros agentes estranhos ao organismo. Ele utiliza de medicamentos, conhecidos como imunoterapias, direcionados ao sistema imunológico do organismo do paciente para ajudar a combater o câncer.

QUAL A DIFERENÇA ENTRE IMUNOTERAPIA E IMUNO-ONCOLOGIA?
Imunoterapia refere-se a tratamentos que utilizam o sistema imunológico para combater diversas doenças, como por exemplo as vacinas.  Já a imuno-oncologia é um tipo de imunoterapia que tem o objetivo de tratar somente o câncer.

Fonte:
Vídeo Imunoterapia do Dr. Felipe Ades, feito pelo Instituto Espaço de Vida
A Imuno-Oncologia no tratamento do câncer: Entrevista Dr. Brust

Site da farmacêutica Bristol-Myers Squibb

Mas, QUALQUER PACIENTE PODE FAZER?

É extremamente importante deixar claro que a imunoterapia NÃO se aplica para todos os pacientes com câncer.

Atualmente, somente três tipos de câncer tiveram medicamentos imunoterápicos aprovados pela ANVISA. São eles: câncer de pulmão, câncer de rim e melanoma.  Até o meio do ano passado, cerca de 120 pacientes, utilizaram esses medicamentos. Já nos EUA e na Europa, além de câncer de pulmão, câncer de rim e melanoma, também foram aprovados imunoterápicos para linfoma não-hodking, câncer de bexiga e de cabeça e pescoço.

Os médicos, normalmente, utilizam o biomarcador que sinaliza quando tem algo diferente no organismo do paciente e precisa mudar o medicamento (um indicador utilizado por médicos para saber qual o medicamento mais adequado para determinado tratamento).

Fonte:
Vídeo Imunoterapia do Dr. Felipe Ades, feito pelo Instituto Espaço de Vida
A Imuno-Oncologia no tratamento do câncer: Entrevista Dr. Brust

Site da farmacêutica Bristol-Myers Squibb

QUAIS SÃO OS TIPOS DE IMUNO-ONCOLOGIA?

Os principais tipos de imuno-oncologia são:

  • Anticorpos monoclonais:  são versões feitas de proteínas do sistema imunológico. Os anticorpos podem ser muito úteis no tratamento do câncer, pois podem ser projetados para atacar uma parte muito específica de uma célula cancerígena;
  • Inibidores de ponto de controle imune: essas drogas basicamente quebram o sistema imunológico, o que ajuda a reconhecer e atacar as células cancerígenas;
  • Outras imunoterapias não específicas: estes tratamentos estimulam o sistema imunológico de uma forma geral.

COMO SEI QUE O TRATAMENTO ESTÁ SENDO EFICIENTE?
O tratamento é monitorado pela equipe médica, por meio de exame de imagem e com a realização de outros exames laboratoriais, dependendo de cada tipo de câncer.

Fonte:
Vídeo Imunoterapia do Dr. Felipe Ades, feito pelo Instituto Espaço de Vida
A Imuno-Oncologia no tratamento do câncer: Entrevista Dr. Brust
Site da farmacêutica Bristol-Myers Squibb
American Cancer Society

Os efeitos colaterais dependem muito de qual tipo de imunoterapia o paciente está recebendo, além de como está sua imunidade, no início do tratamento. Cerca de 1 a cada 5 paciente irá receber bem o tratamento, com poucos efeitos colaterais.

A imunoterapia é muito diferente da quimioterapia, não existe o cansaço habitual e nem a queda de cabelo.

A seguir alguns efeitos colaterais que podem surgir durante e após o tratamento:

  • Pneumonia;
  • Diarreia;
  • Inflamação das glândulas;
  • Tosse para quem está em tratamento pode ser princípio de uma inflamação.

O ideal é que o paciente procure um médico assim que perceber os efeitos colaterais. Assim ele será resolvido muito rápido, apenas com medicamentos adequados, sem futuras complicações. Uma dica para você se sentir mais seguro para começar o tratamento: peça uma lista de todos os efeitos colaterais para o seu médico. Assim você estará preparado e mais alerta ao seu corpo.

Fonte:
Vídeo Imunoterapia do Dr. Felipe Ades, feito pelo Instituto Espaço de Vida
A Imuno-Oncologia no tratamento do câncer: Entrevista Dr. Brust
Site da farmacêutica Bristol-Myers Squibb

IMUNIDADE, de onde vem essa palavra?
A palavra imunidade deriva do latim immunitas, que significa “estar isento de”. Este conceito originou-se por volta de 1500, antes mesmo que as causas das doenças fossem compreendidas.

Fonte:
Vídeo Imunoterapia do Dr. Felipe Ades, feito pelo Instituto Espaço de Vida
A Imuno-Oncologia no tratamento do câncer: Entrevista Dr. Brust
Site da farmacêutica Bristol-Myers Squibb

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