câncer colorretal é aquele que se inicia no cólon ou no reto. O câncer de cólon e o câncer de reto apresentam diversas características em comum.  Aqui eles são discutidos em conjunto, exceto em suas respectivas seções, onde são discutidos de forma isolada.

O sistema digestivo normal

Os cânceres de cólon e de reto têm início no sistema digestivo, também chamado de sistema GI (gastrointestinal). O sistema digestivo processa o alimento para obter energia e os restos alimentícios absorvem fluídos formando resíduos sólidos (fezes) que serão expelidos para fora do corpo. A fim de compreender o câncer colorretal, é importante conhecer um pouco da estrutura do sistema digestivo e como ele funciona.

Após o alimento ser triturado e ingerido ele seguirá em direção ao estômago. No estômago, uma parte desse alimento é decomposto e liberado para o intestino delgado. A palavra “delgado” refere-se à largura do intestino delgado. Na verdade, o intestino delgado é a parte mais extensa do sistema digestivo, apresenta cerca de 6 metros.

O intestino delgado também é responsável pela decomposição dos alimentos e absorção da maior parte dos nutrientes. Ele desemboca no intestino grosso (também chamado de cólon), um tubo muscular com aproximadamente 1,5 metro de comprimento. O cólon absorve água e nutrientes dos alimentos e funciona também como um depósito A parede do cólon e do reto é formada por camadas de tecidos. O câncer colorretal tem início na camada interna e pode passar através de algumas ou todas as outras camadas. O estágio (extensão de propagação) do câncer depende muito do grau de espalhamento nessas camadas. de resíduos. Os resíduos (fezes) migram do cólon para o reto que é os últimos 15 cm do sistema digestivo. Do intestino reto os resíduos são expelidos para fora do corpo através de uma abertura chamada ânus.

Dieta com alto teor de gordura e pouca fibra, ingestão de carnes gordas assadas em carvão, frituras, manteiga, queijos amarelos, alimentos com corantes, alimentos salgados e defumados (lingüiças, salames, salaminhos) que liberam nitrosaminas no intestino, que são substâncias cancerígenas.

Falta de exercícios físicos.

Fumo e álcool: o consumo de ambos está relacionado com vários tipos de tumores, incluindo o câncer do cólon e reto.

Idade: quanto maior a idade, maior o risco. A idade é um fator de risco importante, o câncer colorretal é mais comum após os 50 anos, contudo a doença pode ocorrer em pessoas mais jovens.

Pólipos: São tumores benignos, parecidos com verrugas que se desenvolvem na parede interna do cólon e reto. Cerca de 60% dos pólipos do intestino são adenomas e podem apresentar potencial para a malignidade. É importante o diagnóstico e tratamento precoce, principalmente após os 50 anos e se houver história de câncer colorretal na família.

História familiar de câncer intestinal: quanto mais pessoas de uma mesma família tiverem diagnóstico de câncer colorretal, maior o risco de se desenvolver a doença. Se o indivíduo tiver parentes próximos (pai, mãe, irmão, tios ou avós) que tiveram câncer de intestino, o risco de contrair a doença aumenta muito, especialmente se a doença acometeu um parente com menos de 40 anos de idade.

Antecedentes pessoais de outros tipos de câncer: Mulheres que tiveram câncer de ovário, endométrio (útero) ou da mama têm maior risco de desenvolver câncer colorretal.

Doença inflamatória intestinal: A retocolite ulcerativa (doença inflamatória intestinal que ocorre na mucosa do cólon) e a Doença de Crohn (inflamação crônica que pode atingir toda a extensão do aparelho digestivo – desde o esôfago até o ânus) são doenças inflamatórias do intestino, benignas, mas causadoras de inflamação da mucosa do aparelho digestivo. Estas doenças geram um maior risco de câncer colorretal, principalmente, após 8 anos de evolução.

Fonte: Hospital de Câncer de Barretos

Caso apresente qualquer um dos sintomas a seguir, você deverá procurar um médico:

– Mudança nos hábitos intestinais, tais como diarréia, constipação ou fezes estreitas que se prolongam por vários dias ;
– Sensação permanente de vontade de evacuar;
– Sangramento anal, fezes bem escuras (melena ou sangue nas fezes frequentemente, embora as fezes pareçam normais);
– Cólica ou dor estomacal;
– Fraqueza e cansaço;
– Perda de peso inesperada;

É mais provável que a maioria desses sintomas sejam causados por outros motivos que não o câncer colorretal. De qualquer forma, se você apresentar qualquer um desses problemas, é importante consultar um médico imediatamente a fim de descobrir a causa e tratá-la, se necessário.

Caso haja qualquer razão para suspeitar de câncer de cólon ou retal, você deverá ser submetido a outros exames para descobrir se a doença está realmente presente, e se confirmada, determinar quanto o câncer se espalhou.

Alguns exames são os mesmos usados para fazer o rastreamento em pessoas que não apresentam sintomas.

Exames para detectar tanto câncer como pólipos colorretais:

Sigmoidoscopia flexível (flex-sig)

O sigmoidoscópio é um tubo iluminado, flexível e fino, mais ou menos da espessura de um dedo. Ele é inserido na parte inferior do cólon através do reto. Isso permite ao médico examinar o interior do reto e parte do cólon para verificar a presença de câncer ou pólipos. Visto que o tubo tem apenas cerca de 60 cm de comprimento, o médico só é capaz de visualizar metade do cólon. Esse teste pode ser desconfortável já que uma quantidade de ar é injetada dentro do cólon, ,porém, não deverá ser doloroso. Certifique-se de que o médico esteja ciente de quaisquer medicamentos que esteja tomando, uma vez que pode ser necessário alterar a forma de administração desses medicamentos antes da realização do exame.

Antes do exame, você deverá tomar um medicamento para total esvaziamento do cólon e do reto. De maneira que seja possível ao médico perfeita visualização do revestimento do intestino. Caso seja encontrado um pólipo pequeno o médico poderá removê-lo durante esse exame. Isso pode ser feito através da introdução de instrumentos ao sigmoidoscópio. Caso seja detectado pólipo adenomatoso ou câncer colorretal durante a flex-sig, você deverá ser submetido a uma colonoscopia para verificar a presença de pólipos ou câncer no restante do cólon.

A sigmoidoscopia normalmente dura de 10 a 20 minutos. A maioria das pessoas não precisa tomar medicamento para dormir (sedativos) para fazer esse exame, no entanto, esta pode ser uma opção a ser discutida com o seu médico. A sedação pode facilitar a realização do exame, no entanto, requerer um tempo para recuperação, bem como um acompanhante para levá-lo após o exame.

Colonoscopia:

O colonoscópio é uma versão mais longa do sigmoidoscópio. É utilizado da mesma forma que o sigmoidoscópio, permitindo que o médico visualize todo o cólon. Caso seja encontrado um pólipo, o médico poderá removê-lo. Caso seja detectado qualquer outro achado anormal, pode ser realizada uma biópsia. Uma pequena amostra de tecido é coletada através do colonoscópio. O tecido é enviado ao laboratório para verificar a presença de células cancerosas.

A colonoscopia pode ser realizada em um ambulatório hospitalar, em uma clínica ou em um consultório médico.
Antes do exame: O cólon e o reto devem estar completamente esvaziados e limpos. É obrigatório o jejum de alimentos por algum tempo antes do exame e uso de medicamento para total esvaziamento do cólon. O medicamento frequentemente é administrado na véspera do exame e talvez seja necessário que você faça um enema na manhã do exame. Você receberá instruções específicas para se preparar para o exame. Leia atentamente essas instruções com alguns dias de antecedência, visto que, talvez seja necessário comprar produtos especiais e laxantes em uma drogaria. Em caso de dúvidas, contate o consultório médico e reveja passo a passo com a enfermeira.

Certifique-se de que seu médico esteja ciente de quaisquer medicamentos que esteja tomando, uma vez que, pode ser necessário alterar a forma de administração desses medicamentos antes da realização do exame. Muitas pessoas consideram o preparo intestinal a parte mais desagradável do exame, por requerer que você vá ao banheiro várias vezes. Você pode receber instruções adicionais, tais como, alimentos que devam ser evitados algum tempo antes do exame.

Durante o exame: O exame propriamente dito dura cerca de 30 minutos, entretanto, pode prolongar-se caso um pólipo seja detectado e removido. Antes do início do exame, será aplicado um medicamento via injeção intravenosa para deixá-lo mais confortável e sonolento. Pode ser que você fique acordado, no entanto, não saberá o que está acontecendo e talvez não se lembre do exame depois. A maioria das pessoas já estão completamente despertas ao chegarem em casa após o exame.

Caso seja encontrado um pólipo pequeno, o médico poderá removê-lo. Caso um pólipo maior ou tumor ou qualquer anormalidade seja visualizada por seu médico, uma biópsia será então realizada. Uma pequena amostra de tecido é coletada através do colonoscópio. O tecido será analisado através de um microscópio para determinar se é um câncer, um tumor benigno (não canceroso) ou resultado de um processo inflamatório.

Após o exame: Talvez você precise de um acompanhante para levá-lo para casa após o exame, uma vez que o medicamento usado pode afetar sua capacidade de dirigir. Seu médico informará se você precisa de alguém para levá-lo para casa. Algumas pessoas podem apresentar gases ou cólicas durante algum período após o exame, entretanto, a grande maioria sente-se bem depois que os medicamentos perdem efeito.

Possíveis problemas: Em alguns casos, as pessoas podem ter queda da pressão arterial ou alterações no ritmo cardíaco em função da sedação, embora raramente seja algo grave. A retirada de um pólipo ou a realização da biópsia durante a colonoscopia pode provocar a presença de sangue nas fezes por um dia ou dois após o exame.

A colonoscopia é um procedimento seguro, mas em raras ocasiões, a parede do cólon ou do reto pode ser perfurada. Essa perfuração pode ser uma complicação séria e exigir reparo cirúrgico.

Colonoscopia virtual:

Você pode imaginar esse procedimento como um super raio X ou uma espécie de tomografia computadorizada do cólon. A tomografia computadorizada obtém diversas imagens conforme gira ao seu redor, enquanto você está deitado em uma mesa. Então, essas imagens são combinadas por um computador para produzir imagens seccionadas do cólon e do reto. A colonoscopia virtual (também chamada de colonografia por TC) envolve o uso de programas de computador especiais que criam tanto imagens de raio X bidimensionais como vídeo 3-D (fly-through) do interior do cólon e do reto, que permitem a localização de pólipos ou câncer.

Este procedimento que pode ser realizado rapidamente e não requer sedação pode ser útil para pessoas que não querem fazer exames invasivos, no qual um colonoscópio é inserido no cólon ou reto. Mesmo não sendo um exame invasivo como a colonoscopia, ainda assim requer o mesmo tipo de preparo intestinal e um pequeno tubo será inserido pelo reto para preencher o cólon com ar. Se pólipos ou outros problemas forem visualizados, provavelmente será necessária a realização da colonoscopia para a remoção dos pólipos e melhor visualização das áreas suspeitas.

Enema opaco (bário) com duplo contraste:

O teste também é chamado de enema de bário com duplo contraste (EBDC) ou exame gastrointestinal baixo (GI). Para a realização desse exame uma substância leitosa é usada para encher parcialmente e abrir o cólon. Em seguida, o ar é bombeado para dentro do cólon, permitindo a obtenção de boas imagens com o raio X. Caso a área apresente qualquer anormalidade, uma colonoscopia deverá ser realizada.

A preparação para esse teste é semelhante àquela para a colonoscopia (acima), no entanto, não é administrado qualquer sedativo para a realização do EBDC. Esse exame dura cerca de 30 a 45 minutos. Um pequeno tubo flexível é inserido no reto, e sulfato de bário é bombeado para encher parcialmente e abrir o cólon.

Quando o cólon estiver preenchido de bário pela metade, vira-se a pessoa na mesa de raio X para que o bário se espalhe por todo o cólon. O ar é bombeado para dentro do cólon pelo mesmo tubo. Isso pode causar algum desconforto, e você pode sentir vontade de evacuar.

Você pode apresentar inchaço ou dores após o procedimento, e provavelmente vai sentir a necessidade de evacuar logo após o término do exame. O bário pode causar constipação por alguns dias, e suas fezes poderão ter coloração branca ou cinza, até a total eliminação do bário.

Exames de Sangue

Seu médico pode pedir alguns exames de sangue para ajudar a descobrir se você tem câncer colorretal (ou para ajudar a acompanhar sua doença, caso o câncer seja detectado). As pessoas com câncer colorretal frequentemente apresentam baixa contagem de eritrócitos (chamada de anemia) por causa de sangramento do tumor. Você deve também realizar exames de sangue para verificação da função hepática, visto que, o câncer colorretal pode se espalhar pelo fígado.

Existem outras substâncias (chamadas de marcadores tumorais) no sangue que podem ajudar a descobrir o grau de funcionalidade de seu fígado. Entretanto, esses marcadores tumorais não são usados para detectar câncer em pessoas que não tiveram câncer e que pareçam saudáveis. Eles são frequentemente usados para o acompanhamento de pessoas que já foram submetidas ao tratamento para câncer colorretal.

Biópsia

Na biópsia, o médico coleta uma pequena amostra de tecido com um instrumento especial acoplado ao endoscópio. Esse procedimento é realizado durante a colonoscopia.

A biópsia será realizada em qualquer parte do cólon ou do reto que apresente qualquer anormalidade. O tecido é enviado ao laboratório, onde será analisado por microscópio, para detectar a presença de câncer.

Enquanto que, outros testes possam vir a sugerir a presença de câncer colorretal, a única forma de confirmação é através da biópsia.

Exames de Imagem

Os exames de imagens podem ser realizados por diversos motivos: para descobrir se existe a presença de câncer em alguma área, para determinar o quanto ele pode ter se espalhado ou para um aprendizado de como ele funciona:

Tomografia Computadorizada

A tomografia computadorizada (TC) utiliza raios X para obter diversas imagens do organismo, em seguida essas imagens são combinadas por computador e produzem uma imagem detalhada.

A TC muitas vezes pode mostrar se o câncer se espalhou para o fígado, pulmões ou por outros órgãos. O tempo de realização da TC é maior do que a de um raio X normal.

O paciente deve permanecer deitado, imóvel, enquanto a tomografia é realizada. Uma solução especial de contraste pode ser aplicada via intravenosa ou através da ingestão para delinear a área que está sendo observada. O contraste pode causar vermelhidão (sensação de calor).

Algumas pessoas são alérgicas e apresentam urticária, e raramente, reações mais sérias como dificuldade para respirar e pressão sanguínea baixa. Informe seu médico caso tenha qualquer alergia ou se você já apresentou reação alérgica pelo uso de qualquer contraste para raio X.

A TC também pode ser usada para guiar a agulha de biópsia até o tumor. Para realização desse procedimento, o paciente permanece na mesa de TC enquanto o radiologista introduz a agulha de biópsia na pele em direção à massa. Em seguida, uma pequena amostra de tecido ou um fino cilindro de tecido é coletado e analisado ao microscópio.

Ultrassonografia

O ultrassom utiliza ondas sonoras para obter uma imagem das estruturas internas do organismo. A maioria das pessoas sabe o que é um ultrassom, porque ele é frequentemente usado para observar um bebê durante a gestação. Esse é um exame de fácil realização. O paciente simplesmente deita-se sobre uma mesa enquanto uma espécie de bastão (transdutor) é movimentado ao longo da pele abdominal.

Dois tipos especiais de ultrassom podem ser usados em pessoas com câncer de cólon ou retal. No primeiro, o transdutor que libera ondas sonoras é inserido no reto para a identificação de câncer e para verificar se o câncer se espalhou para os órgãos e tecidos vizinhos.

No outro teste, usado durante o procedimento cirúrgico, o transdutor é posicionado contra a superfície do fígado para verificar se o câncer se houve metástase no órgão.

Exames para Detecção de Câncer Colorretal

Os exames de rastreamento são usados para a identificação da doença em pessoas que não apresentam quaisquer sintomas. Em muitos casos, esses exames podem diagnosticar o câncer em estágio inicial, e melhorar, de forma significativa, os resultados. Os exames de rastreamento também podem ajudar a prevenir alguns tipos de cânceres permitindo aos médicos detectar e remover pólipos que possam se tornar cancerígenos. Os exames usados para rastrear pólipos e câncer colorretal podem ser divididos em 2 grupos:

– Testes que podem detectar tanto cânceres como pólipos colorretais: Esses testes são realizados para visualizar o cólon, através do uso de um colonoscópio inserido pelo reto do paciente, ou através de exames especiais de raio X. Os pólipos detectados antes de se tornarem cancerosos podem ser removidos, portanto, esses testes poderão prevenir o câncer colorretal. Por esse motivo, esses testes são mais indicados caso estejam disponíveis e você esteja apto a realizá-los.

Testes usados principalmente para a detecção de câncer: Envolve o exame das fezes para sinais de câncer. Esses testes são mais fáceis de ser realizados, entretanto, a detecção de pólipos é menos provável.

Outros exames

Esses exames são utilizados para localizar pequenas quantidades de sangue ocultas nas fezes. A maioria das pessoas prefere esses exames pela facilidade de fazer a coleta do material em casa. Entretanto, esses exames não são tão eficientes para a detecção de pólipos como os exames descritos acima, e um resultado positivo em um desses exames de rastreamento, provavelmente significará que será necessário a realização de um exame mais invasivo, como a colonoscopia.

Esses exames possuem nomes diversos, tais como:
– FOBT (exame de sangue oculto nas fezes)
– FIT (teste imunoquímico fecal)
– FOBT (teste imunoquímico para a pesquisa de sangue oculto nas fezes)

Todos esses exames são semelhantes, e será necessária coleta de amostras de fezes (evacuação) para serem enviadas a um laboratório para análise. Esses exames diferem na forma exata em que as amostras são coletadas e como elas são analisadas no laboratório.

Caso necessite realizar um desses exames, o médico ou a enfermeira fornecerá um kit com instruções detalhadas sobre quais procedimentos tomar antes da coleta (pode haver algumas restrições a respeito do que você pode comer ou beber ou dos medicamentos que você toma) e como coletar as amostras.

Algumas pessoas que recebem os kits nunca realizam o teste ou não entregam o kit ao médico por estarem preocupados de não terem seguido as instruções de forma correta. Converse com seu médico ou enfermeira caso apresente qualquer duvida sobre o que fazer ou como coletar as amostras. O mais importante é fazer o exame.

A maioria desses exames devem ser realizados todos os anos, e como mencionado, caso o laboratório verifique quaisquer problemas, será necessário a realização de mais testes, tal como a colonoscopia.

cirurgia é o tratamento inicial, retirando a parte do intestino afetada e os nódulos linfáticos (pequenas estruturas que fazem parte do sistema imunológico) próximos à região. Em seguida, a radioterapia, associada ou não à quimioterapia, é utilizada para diminuir a possibilidade de volta do tumor.

O tratamento depende principalmente do tamanho, localização e extensão do tumor. Quando a doença está espalhada, com metástases para o fígado, pulmão ou outros órgãos, as chances de cura ficam reduzidas.

Fonte: Hospital de Câncer de Barretos

Em atualização.

câncer colorretal é aquele que se inicia no cólon ou no reto. O câncer de cólon e o câncer de reto apresentam diversas características em comum.  Aqui eles são discutidos em conjunto, exceto em suas respectivas seções, onde são discutidos de forma isolada.

O sistema digestivo normal

Os cânceres de cólon e de reto têm início no sistema digestivo, também chamado de sistema GI (gastrointestinal). O sistema digestivo processa o alimento para obter energia e os restos alimentícios absorvem fluídos formando resíduos sólidos (fezes) que serão expelidos para fora do corpo. A fim de compreender o câncer colorretal, é importante conhecer um pouco da estrutura do sistema digestivo e como ele funciona.

Após o alimento ser triturado e ingerido ele seguirá em direção ao estômago. No estômago, uma parte desse alimento é decomposto e liberado para o intestino delgado. A palavra “delgado” refere-se à largura do intestino delgado. Na verdade, o intestino delgado é a parte mais extensa do sistema digestivo, apresenta cerca de 6 metros.

O intestino delgado também é responsável pela decomposição dos alimentos e absorção da maior parte dos nutrientes. Ele desemboca no intestino grosso (também chamado de cólon), um tubo muscular com aproximadamente 1,5 metro de comprimento. O cólon absorve água e nutrientes dos alimentos e funciona também como um depósito A parede do cólon e do reto é formada por camadas de tecidos. O câncer colorretal tem início na camada interna e pode passar através de algumas ou todas as outras camadas. O estágio (extensão de propagação) do câncer depende muito do grau de espalhamento nessas camadas. de resíduos. Os resíduos (fezes) migram do cólon para o reto que é os últimos 15 cm do sistema digestivo. Do intestino reto os resíduos são expelidos para fora do corpo através de uma abertura chamada ânus.

Dieta com alto teor de gordura e pouca fibra, ingestão de carnes gordas assadas em carvão, frituras, manteiga, queijos amarelos, alimentos com corantes, alimentos salgados e defumados (lingüiças, salames, salaminhos) que liberam nitrosaminas no intestino, que são substâncias cancerígenas.

Falta de exercícios físicos.

Fumo e álcool: o consumo de ambos está relacionado com vários tipos de tumores, incluindo o câncer do cólon e reto.

Idade: quanto maior a idade, maior o risco. A idade é um fator de risco importante, o câncer colorretal é mais comum após os 50 anos, contudo a doença pode ocorrer em pessoas mais jovens.

Pólipos: São tumores benignos, parecidos com verrugas que se desenvolvem na parede interna do cólon e reto. Cerca de 60% dos pólipos do intestino são adenomas e podem apresentar potencial para a malignidade. É importante o diagnóstico e tratamento precoce, principalmente após os 50 anos e se houver história de câncer colorretal na família.

História familiar de câncer intestinal: quanto mais pessoas de uma mesma família tiverem diagnóstico de câncer colorretal, maior o risco de se desenvolver a doença. Se o indivíduo tiver parentes próximos (pai, mãe, irmão, tios ou avós) que tiveram câncer de intestino, o risco de contrair a doença aumenta muito, especialmente se a doença acometeu um parente com menos de 40 anos de idade.

Antecedentes pessoais de outros tipos de câncer: Mulheres que tiveram câncer de ovário, endométrio (útero) ou da mama têm maior risco de desenvolver câncer colorretal.

Doença inflamatória intestinal: A retocolite ulcerativa (doença inflamatória intestinal que ocorre na mucosa do cólon) e a Doença de Crohn (inflamação crônica que pode atingir toda a extensão do aparelho digestivo – desde o esôfago até o ânus) são doenças inflamatórias do intestino, benignas, mas causadoras de inflamação da mucosa do aparelho digestivo. Estas doenças geram um maior risco de câncer colorretal, principalmente, após 8 anos de evolução.

Fonte: Hospital de Câncer de Barretos

Caso apresente qualquer um dos sintomas a seguir, você deverá procurar um médico:

– Mudança nos hábitos intestinais, tais como diarréia, constipação ou fezes estreitas que se prolongam por vários dias ;
– Sensação permanente de vontade de evacuar;
– Sangramento anal, fezes bem escuras (melena ou sangue nas fezes frequentemente, embora as fezes pareçam normais);
– Cólica ou dor estomacal;
– Fraqueza e cansaço;
– Perda de peso inesperada;

É mais provável que a maioria desses sintomas sejam causados por outros motivos que não o câncer colorretal. De qualquer forma, se você apresentar qualquer um desses problemas, é importante consultar um médico imediatamente a fim de descobrir a causa e tratá-la, se necessário.

Caso haja qualquer razão para suspeitar de câncer de cólon ou retal, você deverá ser submetido a outros exames para descobrir se a doença está realmente presente, e se confirmada, determinar quanto o câncer se espalhou.

Alguns exames são os mesmos usados para fazer o rastreamento em pessoas que não apresentam sintomas.

Exames para detectar tanto câncer como pólipos colorretais:

Sigmoidoscopia flexível (flex-sig)

O sigmoidoscópio é um tubo iluminado, flexível e fino, mais ou menos da espessura de um dedo. Ele é inserido na parte inferior do cólon através do reto. Isso permite ao médico examinar o interior do reto e parte do cólon para verificar a presença de câncer ou pólipos. Visto que o tubo tem apenas cerca de 60 cm de comprimento, o médico só é capaz de visualizar metade do cólon. Esse teste pode ser desconfortável já que uma quantidade de ar é injetada dentro do cólon, ,porém, não deverá ser doloroso. Certifique-se de que o médico esteja ciente de quaisquer medicamentos que esteja tomando, uma vez que pode ser necessário alterar a forma de administração desses medicamentos antes da realização do exame.

Antes do exame, você deverá tomar um medicamento para total esvaziamento do cólon e do reto. De maneira que seja possível ao médico perfeita visualização do revestimento do intestino. Caso seja encontrado um pólipo pequeno o médico poderá removê-lo durante esse exame. Isso pode ser feito através da introdução de instrumentos ao sigmoidoscópio. Caso seja detectado pólipo adenomatoso ou câncer colorretal durante a flex-sig, você deverá ser submetido a uma colonoscopia para verificar a presença de pólipos ou câncer no restante do cólon.

A sigmoidoscopia normalmente dura de 10 a 20 minutos. A maioria das pessoas não precisa tomar medicamento para dormir (sedativos) para fazer esse exame, no entanto, esta pode ser uma opção a ser discutida com o seu médico. A sedação pode facilitar a realização do exame, no entanto, requerer um tempo para recuperação, bem como um acompanhante para levá-lo após o exame.

Colonoscopia:

O colonoscópio é uma versão mais longa do sigmoidoscópio. É utilizado da mesma forma que o sigmoidoscópio, permitindo que o médico visualize todo o cólon. Caso seja encontrado um pólipo, o médico poderá removê-lo. Caso seja detectado qualquer outro achado anormal, pode ser realizada uma biópsia. Uma pequena amostra de tecido é coletada através do colonoscópio. O tecido é enviado ao laboratório para verificar a presença de células cancerosas.

A colonoscopia pode ser realizada em um ambulatório hospitalar, em uma clínica ou em um consultório médico.
Antes do exame: O cólon e o reto devem estar completamente esvaziados e limpos. É obrigatório o jejum de alimentos por algum tempo antes do exame e uso de medicamento para total esvaziamento do cólon. O medicamento frequentemente é administrado na véspera do exame e talvez seja necessário que você faça um enema na manhã do exame. Você receberá instruções específicas para se preparar para o exame. Leia atentamente essas instruções com alguns dias de antecedência, visto que, talvez seja necessário comprar produtos especiais e laxantes em uma drogaria. Em caso de dúvidas, contate o consultório médico e reveja passo a passo com a enfermeira.

Certifique-se de que seu médico esteja ciente de quaisquer medicamentos que esteja tomando, uma vez que, pode ser necessário alterar a forma de administração desses medicamentos antes da realização do exame. Muitas pessoas consideram o preparo intestinal a parte mais desagradável do exame, por requerer que você vá ao banheiro várias vezes. Você pode receber instruções adicionais, tais como, alimentos que devam ser evitados algum tempo antes do exame.

Durante o exame: O exame propriamente dito dura cerca de 30 minutos, entretanto, pode prolongar-se caso um pólipo seja detectado e removido. Antes do início do exame, será aplicado um medicamento via injeção intravenosa para deixá-lo mais confortável e sonolento. Pode ser que você fique acordado, no entanto, não saberá o que está acontecendo e talvez não se lembre do exame depois. A maioria das pessoas já estão completamente despertas ao chegarem em casa após o exame.

Caso seja encontrado um pólipo pequeno, o médico poderá removê-lo. Caso um pólipo maior ou tumor ou qualquer anormalidade seja visualizada por seu médico, uma biópsia será então realizada. Uma pequena amostra de tecido é coletada através do colonoscópio. O tecido será analisado através de um microscópio para determinar se é um câncer, um tumor benigno (não canceroso) ou resultado de um processo inflamatório.

Após o exame: Talvez você precise de um acompanhante para levá-lo para casa após o exame, uma vez que o medicamento usado pode afetar sua capacidade de dirigir. Seu médico informará se você precisa de alguém para levá-lo para casa. Algumas pessoas podem apresentar gases ou cólicas durante algum período após o exame, entretanto, a grande maioria sente-se bem depois que os medicamentos perdem efeito.

Possíveis problemas: Em alguns casos, as pessoas podem ter queda da pressão arterial ou alterações no ritmo cardíaco em função da sedação, embora raramente seja algo grave. A retirada de um pólipo ou a realização da biópsia durante a colonoscopia pode provocar a presença de sangue nas fezes por um dia ou dois após o exame.

A colonoscopia é um procedimento seguro, mas em raras ocasiões, a parede do cólon ou do reto pode ser perfurada. Essa perfuração pode ser uma complicação séria e exigir reparo cirúrgico.

Colonoscopia virtual:

Você pode imaginar esse procedimento como um super raio X ou uma espécie de tomografia computadorizada do cólon. A tomografia computadorizada obtém diversas imagens conforme gira ao seu redor, enquanto você está deitado em uma mesa. Então, essas imagens são combinadas por um computador para produzir imagens seccionadas do cólon e do reto. A colonoscopia virtual (também chamada de colonografia por TC) envolve o uso de programas de computador especiais que criam tanto imagens de raio X bidimensionais como vídeo 3-D (fly-through) do interior do cólon e do reto, que permitem a localização de pólipos ou câncer.

Este procedimento que pode ser realizado rapidamente e não requer sedação pode ser útil para pessoas que não querem fazer exames invasivos, no qual um colonoscópio é inserido no cólon ou reto. Mesmo não sendo um exame invasivo como a colonoscopia, ainda assim requer o mesmo tipo de preparo intestinal e um pequeno tubo será inserido pelo reto para preencher o cólon com ar. Se pólipos ou outros problemas forem visualizados, provavelmente será necessária a realização da colonoscopia para a remoção dos pólipos e melhor visualização das áreas suspeitas.

Enema opaco (bário) com duplo contraste:

O teste também é chamado de enema de bário com duplo contraste (EBDC) ou exame gastrointestinal baixo (GI). Para a realização desse exame uma substância leitosa é usada para encher parcialmente e abrir o cólon. Em seguida, o ar é bombeado para dentro do cólon, permitindo a obtenção de boas imagens com o raio X. Caso a área apresente qualquer anormalidade, uma colonoscopia deverá ser realizada.

A preparação para esse teste é semelhante àquela para a colonoscopia (acima), no entanto, não é administrado qualquer sedativo para a realização do EBDC. Esse exame dura cerca de 30 a 45 minutos. Um pequeno tubo flexível é inserido no reto, e sulfato de bário é bombeado para encher parcialmente e abrir o cólon.

Quando o cólon estiver preenchido de bário pela metade, vira-se a pessoa na mesa de raio X para que o bário se espalhe por todo o cólon. O ar é bombeado para dentro do cólon pelo mesmo tubo. Isso pode causar algum desconforto, e você pode sentir vontade de evacuar.

Você pode apresentar inchaço ou dores após o procedimento, e provavelmente vai sentir a necessidade de evacuar logo após o término do exame. O bário pode causar constipação por alguns dias, e suas fezes poderão ter coloração branca ou cinza, até a total eliminação do bário.

Exames de Sangue

Seu médico pode pedir alguns exames de sangue para ajudar a descobrir se você tem câncer colorretal (ou para ajudar a acompanhar sua doença, caso o câncer seja detectado). As pessoas com câncer colorretal frequentemente apresentam baixa contagem de eritrócitos (chamada de anemia) por causa de sangramento do tumor. Você deve também realizar exames de sangue para verificação da função hepática, visto que, o câncer colorretal pode se espalhar pelo fígado.

Existem outras substâncias (chamadas de marcadores tumorais) no sangue que podem ajudar a descobrir o grau de funcionalidade de seu fígado. Entretanto, esses marcadores tumorais não são usados para detectar câncer em pessoas que não tiveram câncer e que pareçam saudáveis. Eles são frequentemente usados para o acompanhamento de pessoas que já foram submetidas ao tratamento para câncer colorretal.

Biópsia

Na biópsia, o médico coleta uma pequena amostra de tecido com um instrumento especial acoplado ao endoscópio. Esse procedimento é realizado durante a colonoscopia.

A biópsia será realizada em qualquer parte do cólon ou do reto que apresente qualquer anormalidade. O tecido é enviado ao laboratório, onde será analisado por microscópio, para detectar a presença de câncer.

Enquanto que, outros testes possam vir a sugerir a presença de câncer colorretal, a única forma de confirmação é através da biópsia.

Exames de Imagem

Os exames de imagens podem ser realizados por diversos motivos: para descobrir se existe a presença de câncer em alguma área, para determinar o quanto ele pode ter se espalhado ou para um aprendizado de como ele funciona:

Tomografia Computadorizada

A tomografia computadorizada (TC) utiliza raios X para obter diversas imagens do organismo, em seguida essas imagens são combinadas por computador e produzem uma imagem detalhada.

A TC muitas vezes pode mostrar se o câncer se espalhou para o fígado, pulmões ou por outros órgãos. O tempo de realização da TC é maior do que a de um raio X normal.

O paciente deve permanecer deitado, imóvel, enquanto a tomografia é realizada. Uma solução especial de contraste pode ser aplicada via intravenosa ou através da ingestão para delinear a área que está sendo observada. O contraste pode causar vermelhidão (sensação de calor).

Algumas pessoas são alérgicas e apresentam urticária, e raramente, reações mais sérias como dificuldade para respirar e pressão sanguínea baixa. Informe seu médico caso tenha qualquer alergia ou se você já apresentou reação alérgica pelo uso de qualquer contraste para raio X.

A TC também pode ser usada para guiar a agulha de biópsia até o tumor. Para realização desse procedimento, o paciente permanece na mesa de TC enquanto o radiologista introduz a agulha de biópsia na pele em direção à massa. Em seguida, uma pequena amostra de tecido ou um fino cilindro de tecido é coletado e analisado ao microscópio.

Ultrassonografia

O ultrassom utiliza ondas sonoras para obter uma imagem das estruturas internas do organismo. A maioria das pessoas sabe o que é um ultrassom, porque ele é frequentemente usado para observar um bebê durante a gestação. Esse é um exame de fácil realização. O paciente simplesmente deita-se sobre uma mesa enquanto uma espécie de bastão (transdutor) é movimentado ao longo da pele abdominal.

Dois tipos especiais de ultrassom podem ser usados em pessoas com câncer de cólon ou retal. No primeiro, o transdutor que libera ondas sonoras é inserido no reto para a identificação de câncer e para verificar se o câncer se espalhou para os órgãos e tecidos vizinhos.

No outro teste, usado durante o procedimento cirúrgico, o transdutor é posicionado contra a superfície do fígado para verificar se o câncer se houve metástase no órgão.

Exames para Detecção de Câncer Colorretal

Os exames de rastreamento são usados para a identificação da doença em pessoas que não apresentam quaisquer sintomas. Em muitos casos, esses exames podem diagnosticar o câncer em estágio inicial, e melhorar, de forma significativa, os resultados. Os exames de rastreamento também podem ajudar a prevenir alguns tipos de cânceres permitindo aos médicos detectar e remover pólipos que possam se tornar cancerígenos. Os exames usados para rastrear pólipos e câncer colorretal podem ser divididos em 2 grupos:

– Testes que podem detectar tanto cânceres como pólipos colorretais: Esses testes são realizados para visualizar o cólon, através do uso de um colonoscópio inserido pelo reto do paciente, ou através de exames especiais de raio X. Os pólipos detectados antes de se tornarem cancerosos podem ser removidos, portanto, esses testes poderão prevenir o câncer colorretal. Por esse motivo, esses testes são mais indicados caso estejam disponíveis e você esteja apto a realizá-los.

Testes usados principalmente para a detecção de câncer: Envolve o exame das fezes para sinais de câncer. Esses testes são mais fáceis de ser realizados, entretanto, a detecção de pólipos é menos provável.

Outros exames

Esses exames são utilizados para localizar pequenas quantidades de sangue ocultas nas fezes. A maioria das pessoas prefere esses exames pela facilidade de fazer a coleta do material em casa. Entretanto, esses exames não são tão eficientes para a detecção de pólipos como os exames descritos acima, e um resultado positivo em um desses exames de rastreamento, provavelmente significará que será necessário a realização de um exame mais invasivo, como a colonoscopia.

Esses exames possuem nomes diversos, tais como:
– FOBT (exame de sangue oculto nas fezes)
– FIT (teste imunoquímico fecal)
– FOBT (teste imunoquímico para a pesquisa de sangue oculto nas fezes)

Todos esses exames são semelhantes, e será necessária coleta de amostras de fezes (evacuação) para serem enviadas a um laboratório para análise. Esses exames diferem na forma exata em que as amostras são coletadas e como elas são analisadas no laboratório.

Caso necessite realizar um desses exames, o médico ou a enfermeira fornecerá um kit com instruções detalhadas sobre quais procedimentos tomar antes da coleta (pode haver algumas restrições a respeito do que você pode comer ou beber ou dos medicamentos que você toma) e como coletar as amostras.

Algumas pessoas que recebem os kits nunca realizam o teste ou não entregam o kit ao médico por estarem preocupados de não terem seguido as instruções de forma correta. Converse com seu médico ou enfermeira caso apresente qualquer duvida sobre o que fazer ou como coletar as amostras. O mais importante é fazer o exame.

A maioria desses exames devem ser realizados todos os anos, e como mencionado, caso o laboratório verifique quaisquer problemas, será necessário a realização de mais testes, tal como a colonoscopia.

cirurgia é o tratamento inicial, retirando a parte do intestino afetada e os nódulos linfáticos (pequenas estruturas que fazem parte do sistema imunológico) próximos à região. Em seguida, a radioterapia, associada ou não à quimioterapia, é utilizada para diminuir a possibilidade de volta do tumor.

O tratamento depende principalmente do tamanho, localização e extensão do tumor. Quando a doença está espalhada, com metástases para o fígado, pulmão ou outros órgãos, as chances de cura ficam reduzidas.

Fonte: Hospital de Câncer de Barretos

Em atualização.

O que é?

câncer colorretal é aquele que se inicia no cólon ou no reto. O câncer de cólon e o câncer de reto apresentam diversas características em comum.  Aqui eles são discutidos em conjunto, exceto em suas respectivas seções, onde são discutidos de forma isolada.

O sistema digestivo normal

Os cânceres de cólon e de reto têm início no sistema digestivo, também chamado de sistema GI (gastrointestinal). O sistema digestivo processa o alimento para obter energia e os restos alimentícios absorvem fluídos formando resíduos sólidos (fezes) que serão expelidos para fora do corpo. A fim de compreender o câncer colorretal, é importante conhecer um pouco da estrutura do sistema digestivo e como ele funciona.

Após o alimento ser triturado e ingerido ele seguirá em direção ao estômago. No estômago, uma parte desse alimento é decomposto e liberado para o intestino delgado. A palavra “delgado” refere-se à largura do intestino delgado. Na verdade, o intestino delgado é a parte mais extensa do sistema digestivo, apresenta cerca de 6 metros.

O intestino delgado também é responsável pela decomposição dos alimentos e absorção da maior parte dos nutrientes. Ele desemboca no intestino grosso (também chamado de cólon), um tubo muscular com aproximadamente 1,5 metro de comprimento. O cólon absorve água e nutrientes dos alimentos e funciona também como um depósito A parede do cólon e do reto é formada por camadas de tecidos. O câncer colorretal tem início na camada interna e pode passar através de algumas ou todas as outras camadas. O estágio (extensão de propagação) do câncer depende muito do grau de espalhamento nessas camadas. de resíduos. Os resíduos (fezes) migram do cólon para o reto que é os últimos 15 cm do sistema digestivo. Do intestino reto os resíduos são expelidos para fora do corpo através de uma abertura chamada ânus.

Fatores de Risco

Dieta com alto teor de gordura e pouca fibra, ingestão de carnes gordas assadas em carvão, frituras, manteiga, queijos amarelos, alimentos com corantes, alimentos salgados e defumados (lingüiças, salames, salaminhos) que liberam nitrosaminas no intestino, que são substâncias cancerígenas.

Falta de exercícios físicos.

Fumo e álcool: o consumo de ambos está relacionado com vários tipos de tumores, incluindo o câncer do cólon e reto.

Idade: quanto maior a idade, maior o risco. A idade é um fator de risco importante, o câncer colorretal é mais comum após os 50 anos, contudo a doença pode ocorrer em pessoas mais jovens.

Pólipos: São tumores benignos, parecidos com verrugas que se desenvolvem na parede interna do cólon e reto. Cerca de 60% dos pólipos do intestino são adenomas e podem apresentar potencial para a malignidade. É importante o diagnóstico e tratamento precoce, principalmente após os 50 anos e se houver história de câncer colorretal na família.

História familiar de câncer intestinal: quanto mais pessoas de uma mesma família tiverem diagnóstico de câncer colorretal, maior o risco de se desenvolver a doença. Se o indivíduo tiver parentes próximos (pai, mãe, irmão, tios ou avós) que tiveram câncer de intestino, o risco de contrair a doença aumenta muito, especialmente se a doença acometeu um parente com menos de 40 anos de idade.

Antecedentes pessoais de outros tipos de câncer: Mulheres que tiveram câncer de ovário, endométrio (útero) ou da mama têm maior risco de desenvolver câncer colorretal.

Doença inflamatória intestinal: A retocolite ulcerativa (doença inflamatória intestinal que ocorre na mucosa do cólon) e a Doença de Crohn (inflamação crônica que pode atingir toda a extensão do aparelho digestivo – desde o esôfago até o ânus) são doenças inflamatórias do intestino, benignas, mas causadoras de inflamação da mucosa do aparelho digestivo. Estas doenças geram um maior risco de câncer colorretal, principalmente, após 8 anos de evolução.

Fonte: Hospital de Câncer de Barretos

Sintomas

Caso apresente qualquer um dos sintomas a seguir, você deverá procurar um médico:

– Mudança nos hábitos intestinais, tais como diarréia, constipação ou fezes estreitas que se prolongam por vários dias ;
– Sensação permanente de vontade de evacuar;
– Sangramento anal, fezes bem escuras (melena ou sangue nas fezes frequentemente, embora as fezes pareçam normais);
– Cólica ou dor estomacal;
– Fraqueza e cansaço;
– Perda de peso inesperada;

É mais provável que a maioria desses sintomas sejam causados por outros motivos que não o câncer colorretal. De qualquer forma, se você apresentar qualquer um desses problemas, é importante consultar um médico imediatamente a fim de descobrir a causa e tratá-la, se necessário.

Caso haja qualquer razão para suspeitar de câncer de cólon ou retal, você deverá ser submetido a outros exames para descobrir se a doença está realmente presente, e se confirmada, determinar quanto o câncer se espalhou.

Alguns exames são os mesmos usados para fazer o rastreamento em pessoas que não apresentam sintomas.

Diagnóstico

Exames para detectar tanto câncer como pólipos colorretais:

Sigmoidoscopia flexível (flex-sig)

O sigmoidoscópio é um tubo iluminado, flexível e fino, mais ou menos da espessura de um dedo. Ele é inserido na parte inferior do cólon através do reto. Isso permite ao médico examinar o interior do reto e parte do cólon para verificar a presença de câncer ou pólipos. Visto que o tubo tem apenas cerca de 60 cm de comprimento, o médico só é capaz de visualizar metade do cólon. Esse teste pode ser desconfortável já que uma quantidade de ar é injetada dentro do cólon, ,porém, não deverá ser doloroso. Certifique-se de que o médico esteja ciente de quaisquer medicamentos que esteja tomando, uma vez que pode ser necessário alterar a forma de administração desses medicamentos antes da realização do exame.

Antes do exame, você deverá tomar um medicamento para total esvaziamento do cólon e do reto. De maneira que seja possível ao médico perfeita visualização do revestimento do intestino. Caso seja encontrado um pólipo pequeno o médico poderá removê-lo durante esse exame. Isso pode ser feito através da introdução de instrumentos ao sigmoidoscópio. Caso seja detectado pólipo adenomatoso ou câncer colorretal durante a flex-sig, você deverá ser submetido a uma colonoscopia para verificar a presença de pólipos ou câncer no restante do cólon.

A sigmoidoscopia normalmente dura de 10 a 20 minutos. A maioria das pessoas não precisa tomar medicamento para dormir (sedativos) para fazer esse exame, no entanto, esta pode ser uma opção a ser discutida com o seu médico. A sedação pode facilitar a realização do exame, no entanto, requerer um tempo para recuperação, bem como um acompanhante para levá-lo após o exame.

Colonoscopia:

O colonoscópio é uma versão mais longa do sigmoidoscópio. É utilizado da mesma forma que o sigmoidoscópio, permitindo que o médico visualize todo o cólon. Caso seja encontrado um pólipo, o médico poderá removê-lo. Caso seja detectado qualquer outro achado anormal, pode ser realizada uma biópsia. Uma pequena amostra de tecido é coletada através do colonoscópio. O tecido é enviado ao laboratório para verificar a presença de células cancerosas.

A colonoscopia pode ser realizada em um ambulatório hospitalar, em uma clínica ou em um consultório médico.
Antes do exame: O cólon e o reto devem estar completamente esvaziados e limpos. É obrigatório o jejum de alimentos por algum tempo antes do exame e uso de medicamento para total esvaziamento do cólon. O medicamento frequentemente é administrado na véspera do exame e talvez seja necessário que você faça um enema na manhã do exame. Você receberá instruções específicas para se preparar para o exame. Leia atentamente essas instruções com alguns dias de antecedência, visto que, talvez seja necessário comprar produtos especiais e laxantes em uma drogaria. Em caso de dúvidas, contate o consultório médico e reveja passo a passo com a enfermeira.

Certifique-se de que seu médico esteja ciente de quaisquer medicamentos que esteja tomando, uma vez que, pode ser necessário alterar a forma de administração desses medicamentos antes da realização do exame. Muitas pessoas consideram o preparo intestinal a parte mais desagradável do exame, por requerer que você vá ao banheiro várias vezes. Você pode receber instruções adicionais, tais como, alimentos que devam ser evitados algum tempo antes do exame.

Durante o exame: O exame propriamente dito dura cerca de 30 minutos, entretanto, pode prolongar-se caso um pólipo seja detectado e removido. Antes do início do exame, será aplicado um medicamento via injeção intravenosa para deixá-lo mais confortável e sonolento. Pode ser que você fique acordado, no entanto, não saberá o que está acontecendo e talvez não se lembre do exame depois. A maioria das pessoas já estão completamente despertas ao chegarem em casa após o exame.

Caso seja encontrado um pólipo pequeno, o médico poderá removê-lo. Caso um pólipo maior ou tumor ou qualquer anormalidade seja visualizada por seu médico, uma biópsia será então realizada. Uma pequena amostra de tecido é coletada através do colonoscópio. O tecido será analisado através de um microscópio para determinar se é um câncer, um tumor benigno (não canceroso) ou resultado de um processo inflamatório.

Após o exame: Talvez você precise de um acompanhante para levá-lo para casa após o exame, uma vez que o medicamento usado pode afetar sua capacidade de dirigir. Seu médico informará se você precisa de alguém para levá-lo para casa. Algumas pessoas podem apresentar gases ou cólicas durante algum período após o exame, entretanto, a grande maioria sente-se bem depois que os medicamentos perdem efeito.

Possíveis problemas: Em alguns casos, as pessoas podem ter queda da pressão arterial ou alterações no ritmo cardíaco em função da sedação, embora raramente seja algo grave. A retirada de um pólipo ou a realização da biópsia durante a colonoscopia pode provocar a presença de sangue nas fezes por um dia ou dois após o exame.

A colonoscopia é um procedimento seguro, mas em raras ocasiões, a parede do cólon ou do reto pode ser perfurada. Essa perfuração pode ser uma complicação séria e exigir reparo cirúrgico.

Colonoscopia virtual:

Você pode imaginar esse procedimento como um super raio X ou uma espécie de tomografia computadorizada do cólon. A tomografia computadorizada obtém diversas imagens conforme gira ao seu redor, enquanto você está deitado em uma mesa. Então, essas imagens são combinadas por um computador para produzir imagens seccionadas do cólon e do reto. A colonoscopia virtual (também chamada de colonografia por TC) envolve o uso de programas de computador especiais que criam tanto imagens de raio X bidimensionais como vídeo 3-D (fly-through) do interior do cólon e do reto, que permitem a localização de pólipos ou câncer.

Este procedimento que pode ser realizado rapidamente e não requer sedação pode ser útil para pessoas que não querem fazer exames invasivos, no qual um colonoscópio é inserido no cólon ou reto. Mesmo não sendo um exame invasivo como a colonoscopia, ainda assim requer o mesmo tipo de preparo intestinal e um pequeno tubo será inserido pelo reto para preencher o cólon com ar. Se pólipos ou outros problemas forem visualizados, provavelmente será necessária a realização da colonoscopia para a remoção dos pólipos e melhor visualização das áreas suspeitas.

Enema opaco (bário) com duplo contraste:

O teste também é chamado de enema de bário com duplo contraste (EBDC) ou exame gastrointestinal baixo (GI). Para a realização desse exame uma substância leitosa é usada para encher parcialmente e abrir o cólon. Em seguida, o ar é bombeado para dentro do cólon, permitindo a obtenção de boas imagens com o raio X. Caso a área apresente qualquer anormalidade, uma colonoscopia deverá ser realizada.

A preparação para esse teste é semelhante àquela para a colonoscopia (acima), no entanto, não é administrado qualquer sedativo para a realização do EBDC. Esse exame dura cerca de 30 a 45 minutos. Um pequeno tubo flexível é inserido no reto, e sulfato de bário é bombeado para encher parcialmente e abrir o cólon.

Quando o cólon estiver preenchido de bário pela metade, vira-se a pessoa na mesa de raio X para que o bário se espalhe por todo o cólon. O ar é bombeado para dentro do cólon pelo mesmo tubo. Isso pode causar algum desconforto, e você pode sentir vontade de evacuar.

Você pode apresentar inchaço ou dores após o procedimento, e provavelmente vai sentir a necessidade de evacuar logo após o término do exame. O bário pode causar constipação por alguns dias, e suas fezes poderão ter coloração branca ou cinza, até a total eliminação do bário.

Exames de Sangue

Seu médico pode pedir alguns exames de sangue para ajudar a descobrir se você tem câncer colorretal (ou para ajudar a acompanhar sua doença, caso o câncer seja detectado). As pessoas com câncer colorretal frequentemente apresentam baixa contagem de eritrócitos (chamada de anemia) por causa de sangramento do tumor. Você deve também realizar exames de sangue para verificação da função hepática, visto que, o câncer colorretal pode se espalhar pelo fígado.

Existem outras substâncias (chamadas de marcadores tumorais) no sangue que podem ajudar a descobrir o grau de funcionalidade de seu fígado. Entretanto, esses marcadores tumorais não são usados para detectar câncer em pessoas que não tiveram câncer e que pareçam saudáveis. Eles são frequentemente usados para o acompanhamento de pessoas que já foram submetidas ao tratamento para câncer colorretal.

Biópsia

Na biópsia, o médico coleta uma pequena amostra de tecido com um instrumento especial acoplado ao endoscópio. Esse procedimento é realizado durante a colonoscopia.

A biópsia será realizada em qualquer parte do cólon ou do reto que apresente qualquer anormalidade. O tecido é enviado ao laboratório, onde será analisado por microscópio, para detectar a presença de câncer.

Enquanto que, outros testes possam vir a sugerir a presença de câncer colorretal, a única forma de confirmação é através da biópsia.

Exames de Imagem

Os exames de imagens podem ser realizados por diversos motivos: para descobrir se existe a presença de câncer em alguma área, para determinar o quanto ele pode ter se espalhado ou para um aprendizado de como ele funciona:

Tomografia Computadorizada

A tomografia computadorizada (TC) utiliza raios X para obter diversas imagens do organismo, em seguida essas imagens são combinadas por computador e produzem uma imagem detalhada.

A TC muitas vezes pode mostrar se o câncer se espalhou para o fígado, pulmões ou por outros órgãos. O tempo de realização da TC é maior do que a de um raio X normal.

O paciente deve permanecer deitado, imóvel, enquanto a tomografia é realizada. Uma solução especial de contraste pode ser aplicada via intravenosa ou através da ingestão para delinear a área que está sendo observada. O contraste pode causar vermelhidão (sensação de calor).

Algumas pessoas são alérgicas e apresentam urticária, e raramente, reações mais sérias como dificuldade para respirar e pressão sanguínea baixa. Informe seu médico caso tenha qualquer alergia ou se você já apresentou reação alérgica pelo uso de qualquer contraste para raio X.

A TC também pode ser usada para guiar a agulha de biópsia até o tumor. Para realização desse procedimento, o paciente permanece na mesa de TC enquanto o radiologista introduz a agulha de biópsia na pele em direção à massa. Em seguida, uma pequena amostra de tecido ou um fino cilindro de tecido é coletado e analisado ao microscópio.

Ultrassonografia

O ultrassom utiliza ondas sonoras para obter uma imagem das estruturas internas do organismo. A maioria das pessoas sabe o que é um ultrassom, porque ele é frequentemente usado para observar um bebê durante a gestação. Esse é um exame de fácil realização. O paciente simplesmente deita-se sobre uma mesa enquanto uma espécie de bastão (transdutor) é movimentado ao longo da pele abdominal.

Dois tipos especiais de ultrassom podem ser usados em pessoas com câncer de cólon ou retal. No primeiro, o transdutor que libera ondas sonoras é inserido no reto para a identificação de câncer e para verificar se o câncer se espalhou para os órgãos e tecidos vizinhos.

No outro teste, usado durante o procedimento cirúrgico, o transdutor é posicionado contra a superfície do fígado para verificar se o câncer se houve metástase no órgão.

Exames para Detecção de Câncer Colorretal

Os exames de rastreamento são usados para a identificação da doença em pessoas que não apresentam quaisquer sintomas. Em muitos casos, esses exames podem diagnosticar o câncer em estágio inicial, e melhorar, de forma significativa, os resultados. Os exames de rastreamento também podem ajudar a prevenir alguns tipos de cânceres permitindo aos médicos detectar e remover pólipos que possam se tornar cancerígenos. Os exames usados para rastrear pólipos e câncer colorretal podem ser divididos em 2 grupos:

– Testes que podem detectar tanto cânceres como pólipos colorretais: Esses testes são realizados para visualizar o cólon, através do uso de um colonoscópio inserido pelo reto do paciente, ou através de exames especiais de raio X. Os pólipos detectados antes de se tornarem cancerosos podem ser removidos, portanto, esses testes poderão prevenir o câncer colorretal. Por esse motivo, esses testes são mais indicados caso estejam disponíveis e você esteja apto a realizá-los.

Testes usados principalmente para a detecção de câncer: Envolve o exame das fezes para sinais de câncer. Esses testes são mais fáceis de ser realizados, entretanto, a detecção de pólipos é menos provável.

Outros exames

Esses exames são utilizados para localizar pequenas quantidades de sangue ocultas nas fezes. A maioria das pessoas prefere esses exames pela facilidade de fazer a coleta do material em casa. Entretanto, esses exames não são tão eficientes para a detecção de pólipos como os exames descritos acima, e um resultado positivo em um desses exames de rastreamento, provavelmente significará que será necessário a realização de um exame mais invasivo, como a colonoscopia.

Esses exames possuem nomes diversos, tais como:
– FOBT (exame de sangue oculto nas fezes)
– FIT (teste imunoquímico fecal)
– FOBT (teste imunoquímico para a pesquisa de sangue oculto nas fezes)

Todos esses exames são semelhantes, e será necessária coleta de amostras de fezes (evacuação) para serem enviadas a um laboratório para análise. Esses exames diferem na forma exata em que as amostras são coletadas e como elas são analisadas no laboratório.

Caso necessite realizar um desses exames, o médico ou a enfermeira fornecerá um kit com instruções detalhadas sobre quais procedimentos tomar antes da coleta (pode haver algumas restrições a respeito do que você pode comer ou beber ou dos medicamentos que você toma) e como coletar as amostras.

Algumas pessoas que recebem os kits nunca realizam o teste ou não entregam o kit ao médico por estarem preocupados de não terem seguido as instruções de forma correta. Converse com seu médico ou enfermeira caso apresente qualquer duvida sobre o que fazer ou como coletar as amostras. O mais importante é fazer o exame.

A maioria desses exames devem ser realizados todos os anos, e como mencionado, caso o laboratório verifique quaisquer problemas, será necessário a realização de mais testes, tal como a colonoscopia.

Tratamento

cirurgia é o tratamento inicial, retirando a parte do intestino afetada e os nódulos linfáticos (pequenas estruturas que fazem parte do sistema imunológico) próximos à região. Em seguida, a radioterapia, associada ou não à quimioterapia, é utilizada para diminuir a possibilidade de volta do tumor.

O tratamento depende principalmente do tamanho, localização e extensão do tumor. Quando a doença está espalhada, com metástases para o fígado, pulmão ou outros órgãos, as chances de cura ficam reduzidas.

Fonte: Hospital de Câncer de Barretos

Estadiamento

Em atualização.

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