Há três anos, no mês do Outubro, em meio a fitas cor de rosa, estava eu sendo submetida à minha primeira cirurgia de mamas. Como trabalhava com eventos, resolvi aderir aos laços, como forma de participar, ativamente, desse movimento.

Pela primeira vez, percebi a grandiosidade da campanha e como ela poderia ajudar outras mulheres a se prevenirem. Lendo a respeito, percebi que noventa por cento das mulheres que obtiveram a cura do câncer de mama, foi devido ao diagnóstico precoce.

Infelizmente, essa não foi a minha história. Descobri a doença em um estágio intermediário. Com isso, os médicos resolveram optar por uma mastectomia radical. Isso fez com que me sentisse mutilada, porém, mais forte para defender essa causa.

Quando descoberta no início, o tratamento dessa doença também se torna mais ameno. Conforme o caso, se o tumor ainda estiver encapsulado, poderá ser curado apenas com a cirurgia. No meu caso, tive que realizar muitas sessões de quimioterapia, o que ocasionou a perda do cabelo, e mais tarde, dos pelos, em todo o corpo.

Somente quando sentimos na pele algo tão agressivo, é que percebemos a importância dessa campanha.

Os laços pregados em meu peito passaram a ter outro significado. Agora, inflados como uma bandeira.

Luto pela causa. Busco pela conscientização das mulheres de mais de quarenta anos, para que façam seus exames de mamografia, anualmente, a fim de plantar uma semente de conhecimento sobre o câncer de mama.

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